O assunto do dia deveria ser Ricardo Salgado e a caução paga, não paga, revista, revisitada, não assentida, caucionada, calcinada, qualquer-coisa-e-assim-mesmo-a-dar-que-falar-ao-outros (batam com os talheres) que lhe deu a liberdade condicional.
Mas não. O meu assunto de hoje é o não assunto.
De que ‘não’ vou falar? Sim, desse que anda tão conscientemente silencioso, nessa sua senda revisionista que em tempos escrevia cartas aos leitores: Sócrates.
Que é feito daquele que de #44 em Évora passou a #33 em Lisboa?
Depois da voz de comando e liberdade, da pizza mais mediática a não ser entregue e desse voto em carro público de empréstimo, a sua voz fez-se condição muda.
Respondeu a umas vagas perguntas de fuga à porta dessa sua, já tão celebre, rua de um Bairro de artistas e actores, mas entre a fanfarra de ganhar recursos contra a manha jornalística, pouco ou nada se sabe do político mais mediática deste país.
Que pensa o número 1 do seu número dois agora que usurpou a sua antiga cadeira do poder?
Que dirá dos seus amigos e comparsas que repescou para liderar os devaneios da política orçamental de um feudo Socialista de Novas Oportunidades?
E a confiança? Onde anda essa quase Fé na Democracia que uma tese académica promoveu as vendas para a oferta a tantos amigos?
Estou em pulgas para que Domingo passe e a segunda-feira se instale para assistir à coerência jornalística da TVI (em oposição à delatória SIC) numa grande entrevista ao gran filosofo das amizades oportunas e das aparências aparentadas.
Porque um não assunto é sempre um entretém.
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