A minha vida poderia ser descrita como um Barroco Tropical.

As minhas raízes Brasileiras, de uma Família politicamente exilada no Brasil, são da maior importância nas minhas referências culturais e na forma como escolho expressar-me no humor.

Depois de terminar o Curso de Arquitectura (ainda Bolonha era apenas uma cidade) em 2006, comecei a vida profissional em Madrid, Espanha, alargando o horizonte da experiência Latina e dando ao meu passado histórico maiores referências Mediterrâneas de vida e oportunidade. Logo depois, em 2008, o Mercado Bolsista Norte Americano faliu e voltei para a minha cidade Natal, Lisboa, em Portugal onde volto a fazer o que mais gosto: trabalhar e estudar.

Volto aos estudos em 2011 onde ingresso num incompleto curso de Cenografia na Faculdade de Arquitectura de Lisboa, devido ao facto do mesmo, por questões políticas, ter sido parcialmente encerrado a meio.
No meio da crise económica que se vive, Portugal está confuso e a política é uma defesa, sendo a forma de expressar uma ideia que desenvolvo em crónicas diárias. Como parte edificante de algo maior escrevi por seis anos na Le Cool Lisboa, ‘o’ magazine cultural de internet, sobre a ininterrupta vida Lisboeta, fazendo de um trabalho pro bono, razão de texto e grafismo na melhor L’EQUIPE de profissionais amadores. Actualmente encontro na Accenture um inesperado rumo para uma vida de descobertas.

O meu lema é urbano: perscrutando a cidade, entre saídas, procuro trabalho e o espanto que é estar nesta cidade à beira mar, rio a dentro, encaixada. A vida nem sempre me corre de feição mas faço-me a ela, sempre sem medo de saber poder migrar, na senda de que a saudade me traz de volta à terra que me viu nascer.