Bizet não viveu o suficiente para saber o sucesso da sua Habanera, mal sabendo que os seus versos em francês, regressando a uma Habana contemporânea, se fizeram os oiseau rebell de um Presidente clamando a certeira vitoria sobre o Radical Islamic Terrorism.
Mas enquanto o ‘Yes we can’ se faz canned revertendo o desembargo de uma guerra que se esquenta, as míticas balas de Pershing se alçam numa retórica Que nul ne peut apprivoiser onde a Casa Grande se diz Senzala para não perceber que esse morro de outrora caiu.
A Habanera não é Cuba, é Barcelona, é um Olé Olé hispano-pop de memória contemporânea, ‘una’ Conspiración.
Es mi manera de llegar a ti.
Tu juego excita mi imaginación.
Uma Alcaldesa que luta pelos Direitos em todos sermos livres e se esquece que no todos há a minoria que no seu total é o terror que se dissemina em carrinhas que matam inocentes.
Incidente se dirá em retaliatória protecção, acto terrorista como a hipótese oportuna, Radical Islamic Terrorism na análise de um tweet rebelde.
Sangrem-se porcos ou invoque-se a Lei, a Europa resiste e aqui a Habanera é em Sevilha. Não disparamos para depois perguntar.
Terroristas no banco dos réus, inédito acto numa Ópera Pop que nos traz esse som que almeja repetir.
Pode ser que seja ela, ainda sem controlo mas com a resposta (finalmente) dada.
Todos diferentes, Todos iguais.
Todos indiferentes, Todos igualitários.
(frisem-se os pontos finais)
Estafados estamos, anti fados somos. Vivemos Antifados numa Sociedade de ‘both sides’ onde os Soldados del Amor são a pertinente resposta da Sociedade pós yuppie de uma economia de mercado selvagem.
O politicamente correcto vive no “Hay niñas con pene y niños con vulva” dos livros censuráveis. Dos 7 pecados feitos oito.
Da expiação que nos levará a nove.
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