A divisão ideológica entre os dois extremos políticos nacionais parece nunca ter estado tão acentuada como num pré-revolucionário rumo a desastre monetário.
Se de um lado uma Direita que se desvia da sua união ao centro para dividir e reinar em causa própria, na sua oposição a Esquerda que anuncia a fragilidade que a uniu para reinar onde a hipocrisia é o prato do dia.

Quando a 27 de Janeiro de 1945 a 322ª Divisão de Rifles do 60.º Exército de Frente Ucraniana do Exército Vermelho iniciou a libertação de Auschwitz, o mundo teve conhecimento da verdadeira razão para a existência de campos de concentração. A solução final idealizada pela máquina política Nazi, com o selo de aprovação de Adolf Hitler, fora o Holocausto.
Seis milhões de Judeus foram exterminados segundo princípios de perfeição biológica face a uma ideologia extremista.
Anos antes, entre 1932/33, 10 milhões de ucranianos são mortos à fome pelo regime Soviético.

O Holodomor– Holocausto Ucraniano – seguiu a pauta ideológica Comunista, segregando através de classes e impondo por lei a igualdade sem justiça.
Chamaram-lhe colectivismo, mas a ferramenta não foi de todos. A morte sim.

Se por um lado o Holocausto e os efeitos políticos do Social Socialismo de Hitler não são contestados por mais ninguém que não extremistas como David Irving, o Holodomor e as políticas de Esquerda são amplamente aceites no mundo Democrático.
Segregar por classes é ainda permitido, desde que se negue o passado ou, pior, não se reconheça o presente.

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Catarina Martins, líder do Bloco de Esquerda, unindo-se num invocativo coro de lamentações a Jerónimo de Sousa – líder do Partido Comunista Português -, veio fazer a ressalva pública do descontentamento contente em ter firmado o acordo com o Partido Socialista para travar o empobrecimento do país e afastar a Direita do governo, ao mesmo tempo que, todos os dias, se arrepende de ter formado a Geringonça.

Se arrependimento pagasse imposto, Catarina seria taxada por cima.
Não basta o seu suporte partidário ser feito na maioria pelas irmãs Mortágua, radicadas na ideologia Trotskista, negando tudo o que a Pátria Soviética é na sua origem de Esquerda, como trazem essa sucessiva dicotomia lancinante acerca do que é a saudável Democracia Venezuelana.
A fome que se vive no país será seguramente pela divisão de classes, necessária ao remanejamento político que se busca para a reeleição necessária de Nicolás Maduro e do Socialismo séc. XXI, muito ao contrário de Angola, onde a reeleição de José Eduardo dos Santos é imposta pelo capitalismo do petróleo que abunda nesse país.

Mal de ambos, extremismo de todos, arrependidos por assinar acordos que eleitores dividem e rápido uma queda de Governo trarão.
Pena que arrependimento não paga imposto. Deveria, pois o alto custo da Geringonça está prestes a chegar…

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