O limite plausível da estupidez humana não tem limites. Passo a redundância, não tem mesmo.
Preciso parar para respirar, fundo, quando leio acerca da ida de Bolsonaro a Israel, honras únicas de Estado, e as barbaridades proferidas acerca do Holocausto e o seu referente histórico.

“Não há dúvida, não é? Partido Nacional Socialista da Alemanha”, o Nazismo é de Esquerda.

Veja-se – e compreenda-se -, eu não gosto de ideologias de Esquerda, e sei bem que na sua génese os ideais despóticos que provocaram o Holocausto são os mesmos que fizeram um Holodomor, mas o Nacional Socialismo é de Direita, extrema direita no seu pior, sem terceiras vias ou vicissitudes monetárias que aproximem ou distanciem eixos políticos. Mas este facto não converte a Direita, em todo o seu espectro, em algo nefando. Da mesma forma o digo para a Esquerda.
O problema reside na insurgência de radicalismos cheios mensagem mas ausentes de conteúdo.
O problema reside na silenciosa pacificação ocorrida num Frio pós Guerra dividido entre Leste e Oeste, ‘Mein Kampf’ remetido à censura sem aprendizagem do erro cometido.

Bolsonaro

Não é à toa que o ressurgimento dos neo nacionalismos coincide com o reedição da Bíblia Hitleriana em 2016. A promessa do seu regresso materializou o que se escondia em vontade guardada em gavetas e sótãos poeirentos, mentalidades retrógradas e pensamentos estagnamos num tempo retrasado onde o globalização era sinónimo perdido de guerra de Impérios em mapas rosados e a carne para canhão.
Pronto a Globalização se chamou Globalismo, e os Patriotas Nacionalistas.
A estupidez tomou partido, Trump no comando. E a sua estupidez – e arrogância – espalharam-se onde o miserabilismo deixado pelas sucessivas crises impactou.
Se no Midwest Americano rendeu o voto, no Leste Europeu próspera a vontade. Só que as vontades mudam consoante os costumes, e aqui paro.
Preciso respeitar fundo de novo.

Que mundo é este onde o apedrejamento homossexual faz notícia sem condenação imediata.
É preciso as caixas de comentários se encherem de apedrejamentos literários por parte dos ocidentais retrógrados para que os políticos de costumes quebrem costumes e se elevem a algo maior que o populismo eleitoral? O Estado do Brunei impôs a Sharia como condenação ao amor entre iguais. Mais um membro das Nações Unidas – somam seis – que regressa ao medievalismo bárbaro enquanto se procura um mundo mais fraterno, igualitário e livre.
Mas as barreiras crescem e os muros impõem-se no delírio das novas (fictícias) invasões.

Que pare tudo para se respirar e aprender a inspirar. Inspirar um Futuro que não seja o retrocesso presente.

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