Muitos o chamaram de revisionismo, outros de justiça, eu fico quieto a assistir a estória da História se solidificar em verdade. Escrevo sobre a, evidente, equiparação entre o Nazismo e Comunismo que o Parlamento Europeu aprovou recentemente como facto histórico ao invés de mera especulação.
Dirão os detractores que se trata de calúnia, mentira, proto-fascismo em potencial num parlamento onde a extrema direita se assenta numa Europa onde o Leste se viu fustigado pelas memórias desse Holodomor esquecido.
E não foi? E precisa ser-se de algum extremo para reconhecer a História pelo que foi? Pelo que é?
Que a causa efeito/efeito de antanho seja paradigma do sistema actual merece reconhecimento. Merece análise crítica e estudo aprofundado.
Ainda na semana passada tive que ler o absorto tweet do filho de Bolsonaro, um bolsominion presidencialista do pior, onde factos eram usados como argumentos onde a História se escrevia em linhas tortuosas que nem os Evangélicos têm Deus a escrever direito.
‘Tweeta’ Eduardo Bolsonaro:
Chamberlain, primeiro min. Reino Unido, se reuniu com Hitler e voltou para Inglaterra com um papel: o pacto de não agressão e disse “trago tempos de paz”.
Um “louco” gritava que aquilo não daria certo. Hitler ignorou o pacto, vivemos a 2ªGM e o “louco” Churchill venceu Hitler.
Não darei aulas a quem será o futuro-‘próximo’ Embaixador do Brasil em Washington, mas a História não é estória.
Veja-se: o ”pacto de não agressão”, oficialmente designado de Pacto Molotov–Ribbentrop, foi assinado a 23 de Agosto de 1939 entre Hitler e Stalin.
O pacto “de Chamberlain”, ou na verdade o Acordo de Munique, assinado a 29 de Setembro de 1938, concedeu os Sudeteland, assim como o controle efetivo do resto da recém formada Checoslováquia, a Hitler como promessa pelo fim da reivindicação territorial Nazi pelo continente Europeu.
Nota de roda-pé: Winston Churchill não ”venceu Hitler”. Quem venceu a Guerra foram os Aliados; Inglaterra, França, Estados Unidos e União Soviética.
Mas afinal o que é isso de Eixo, Aliados, ou guerra sequer, quando “Os Estados Unidos e a Itália estão unidos por uma herança cultural e política compartilhada que remonta milhares de anos à Antiga Roma”?
As palavras do Presidente –‘I will call you later’ – Trump, perante o estupefacto ar da tradutora oficial da casa Branca para o Presidente italiano em visita Sergio Mattarella, deixam lacuna espácio temporal aberta para interpretação sobre se os milhares de anos seriam a melhor tradição democrática ou um revisionismo que exista apenas no Thecnicolor cinematográfico dos western spaghetti ou mega produções gravadas nas areias da Cinecittá.
Já diz a piada; ‘Iceberg, Rosenberg, é tudo a mesma coisa!’
Mas não se confunda a beira da estrada com a estrada da beira.
Já nos chegou um do Fundão, porque os actuais nos deixam de fundilhos… E nós por cá temos Ali à Costa e os 50 Secretários de Estado.
Sieg Heil, Avante Camaradas!
O Brexit há de chegar…
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