A 25 de Agosto de 2015, sensivelmente a meio do ano, escrevia o texto que se segue, nesta analogia entre as bolhas económicas e as borbulhas que a puberdade nos traz.
Muito se especulou sobre a última que a ilustração mostra, dessa gigante erupção cutânea que seria o crash da bolsa Chinesa.
Quem sabe por inversão de valores Humanos, de exploração do capital(ismo), ou porque nada ocorre como se espera, a crise transformou-se na abertura ao mercado aberto de uma das mais enigmáticas moedas actuais: renminbi.
O resto segue sendo uma borbulha…
…
Sempre que o mercado bolsista se acalenta, sobretudo para um tombo lendário, digno de nota na imprensa mundial, especialista ou generalista, fica no ar a intriga política de uma boa teoria de conspiração.
Para quem conhece Jim Marrs sabe do que falo. Quem não leu deveria ler.
Pelo menos para compreender esse estratagema imaginativo que alicerça uma conspiração articulada entre Nazis, os seus fanáticos, a banca mundial, a corrida à Lua, e a extrema Direita do Nacional Socialismo contra o Comunismo Russo.
Óbvio que pelo meio há clubes secretos, empresas de fachada e o controlo que as multinacionais exercem sobre nós sem termos noção disso.
Livre arbítrio? Isso é paradigma de influência cósmico. Tudo está previamente determinado para que alguém ganhe lucro com as decisões que tomemos.
Sejam para o positivo ou negativo.
Mas fiquemos por aqui…
Pois nem falei do capítulo 8 do livro de Marrs “A Ascensão do Quarto Reich” – Controlo Mental Nazi.
Volto à realidade. Mundana. (acho?)
Depois da queda do Lehman Brothers abriu-se um precedente: “Nothing’s too big to fail”
Ou a bem da verdade, há coisas que ficam fora do controlo do homem (singular) e o Homem (colectivo) tem de lidar com a adversidade da sua incapacidade.
Um pouco como a imprevisibilidade da Natureza, neste caso a Humana.
Desde 2008 pra cá que as economias têm-se desvalorizado por forma a não soçobrarem frente a uma iminente queda.
Só que a China, esse gigante em perpétuo crescimento, está a mirrar.
Ou estancou, mesmo que momentaneamente, o galope desenfreado.
O crash de uma bolsa não é o fim da Humanidade. Mal seria se fosse.
Estaríamos a infringir uma qualquer regra da sustentabilidade da espécie se por causa da volatilidade de um mercado de valores deixássemos de existir.
Mas o que a queda da bolsa, neste caso da Chinesa, indica, é algo tão substancial como pragmático, que faz parte do sustento individual de cada um: o valor das matérias primas.
O mercado das trocas pressupõe a transformação de algo em alguma coisa, e nesse processo, um ganho.
Quando a matéria prima é cara e o produto final tem que manter o seu baixo valor, é quem o transforma quem perde.
No inverso é quem detém ou explora a matéria prima que fica do lado perdedor.
Se o mercado fosse equilibrado todos ganhariam equitativamente.
Não é e a flutuação é inversamente injusta.
Nós, no mercado livre ficamos quase sempre a perder.
O que tem ocorrido, e isso é notório, é a constante manipulação de preços para uma artificial sustentação dos mercados.
Neste caso estamos a desvalorizar para manter um mercado estável de compra, baseado num credito precário, mas que, ainda assim, escoe a sua matéria prima e não interrompa uma máquina cujas engrenagens funcionam.
Analisar o mercado petrolífero é mais que a dita teoria da conspiração.
Os preços do petróleo, aquele que compramos transformado em gasolina são assim.
É simples estratagema de compra e venda por preços que mantenham uma flutuação plausível de mercado em funcionamento.
Se o petróleo disparar para preços impraticáveis as pessoas não o deixam de consumir. Consomem é menos, diminuindo a produção constante.
Logo o mercado iria ao fundo.
A alternativa? Baixar os preços na razão custo/benefício.
Podemos ganhar menos, mas beneficiamos todos. (ou só alguns, pois não sou um multimilionário proprietário de uma petrolífera)
Óbvio que a especulação gera bolhas de falsos consumos em que o crédito alavanca o inexistente, ou a sobre-produção acumula-se ou perde-se.
Nesse instante a bolha estoura. O mercado estremece e as bolsas caem…
Bolha? Mas e a borbulha do título?
Bem, essa é a analogia relativa ao capítulo do controlo mental. Todas estas crises pelas quais passamos são um sinal de crescimento. Uma puberdade.
Trazem borbulhas, e nós esprememo-las.
Deixam marca, sinal que nós aprendemos.
Já a nova geração repete o mesmo.
Volta a rebentar a borbulha. E essa deixa de novo marca…
1 Comment