Uma vez mais vamos escrever daquilo que uma discoteca nega ocorrer mas agora fica comprovado em imagens que um nome sonante não mais vais disfarçar: a violência gratuita ocorre como forma de desporto retaliatório ao bel-prazer dos seguranças que numa casa de liberdades e excessos exercem profissão.
É ‘raça’, etnia ou pantone? Carteiristas ou ladrões? Não.
É a simples realidade do complacente silêncio de dita profissão e labuta.
Mas se esse facto não assusta quem por lá pernoita e faz desse antro uma casa de verdadeiro passe, o que me assusta – e apenas lá passei três vezes (uma enquanto jovem adulto; duas no passado recente) – é o outro tipo de desporto retaliatório que ocorre ao bel-prazer de quem frequenta essa casa de renome e que uma maioria de Pais desprevenidos desconhece e deixam passar como se nesse antro (sim, não lhe encontro outro nome) apenas se encontrassem adolescentes em harmonia do álcool fácil e Uber’s aptos a levá-los discretamente a casa.
Os tempos são outros e a inconsciente consciência das vontades é a mesma senão pior.
A libido do ataque sustem-se e mantem-se a par.
Das duas vezes que estive (já como adulto) nessa urbana praia vazia de urbanidade assisti a tristes cenas que não passavam pela violência física que não fosse assistir a jovens (ou mesmo menores) fazer-se de maiores para coagir adultos a pagarem-lhes álcool inebriante e, desde logo, outros adultos, ali em espera, prontos para as levar para algum lugar e fazer delas algo que não mais que esse ‘one-night-stand’ tão desportivo e retaliatório, tal qual profissão.
Pior, assisti mesmo a pessoas com idade para ser meus próprios Pais, entrados na casa dos 50 para cima disso, em amenas apostas de quem seria o miúdo – friso o masculino – a ser feito presa essa noite.
Ballet rose, Casa Pia, afinal onde vivemos, verdade..?
Mas que importância tem isto? Nenhuma.
Vivemos nesta nova realidade dos juízes da Bíblia, dos Harvey Weinstein’s e geriátricos Presidentes que são predadores sexuais enquanto Presidentes ficcionais têm maiores penas que os reias numa fantasia revolucionária sobre o que é o assédio na Era do ‘Grab them by the Pussy!’.
Foquemo-nos antes na violência dos seguranças que balizam a porta e se comportam como bestas que são.
Deixem as crianças sair e embriagarem-se por querer ser adultas e adulteras antes de um tempo que, a lhes escapar, perdem por querer ser elas o exemplo que a Sociedade actual lhes vende como sendo certo quando é simplesmente errado.
Sejamos apenas hipócritas, não nos resta mais.
2 Comments