Quatro meses depois o mesmo. Um país em chamas, o fogo imparável, o eterno despreparo, o grito calado do horror, a calamidade, a soma final: 100 mortos.
Sem condições de assim seguir.
O irritante optimista pede que não o façam rir quando se confronta com a sua inépcia em ser aquilo que se alçou a ser num golpe Democrático.
Se o seu passado não o condena, o seu presente o macula sem par e fere de morte o seu espectáculo isolado em meio de um executivo de incompetentes.
Que ninguém se demita enquanto o mal não esteja ele todo feito e a responsabilidade feita culpa de um País sempre conservador se torne nesse pecado condenatório que justifica a incapacidade política de quem falha sistematicamente.
Se Costa precisa ficar para dormir sendo Primeiro Ministro, parece que há quem clame férias de verão mal passadas a meio de fogos inoportunos.
Menos mal que os acordos para que nada se repita e tudo não passe estão já assinados.
Não se clama o oportunismo político em tempos de crise?
– Nunca! Imaginem retirar consequências numa indignidade destas ou das heranças que faliram o país.
Condicionem-se acordos para manietar eleições, antes isso do que resolver problemas de fundo e seguir no eterno passa culpas de um parlamento para lamentar.
Ontem eram 100 mortos.
Hoje já não sei.
O pinhal d’El Rei em Leiria, marco de um país expansionista, reduziu-se às cinzas de uma quase inexistência.
Só se escuta ‘fogo posto’ e incendiários quando um anel de fogo, como ocorre no ocidente Californiano, assombra o Continente Europeu.
Culpe-se um acessório Humano, nunca uma desumanidade que o clima altera.
A culpa morre solteira e a responsabilidade é laicidade excessiva para um país brando onde o Catolicismo é a conserva caseira.
Todos passarão entre os pingos da chuva, alçados ao esquecimento que os focus group clamarem vitória nas próximas eleições.
Sem noção, sem rumo, sem sentido.
Condicionados de assim seguir.
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