O roulement do dia-a-dia parece se esbater e perder a relevância quando se vê nobilados relativizar a suma importância da dívida Portuguesa a umas meras cascas de amendoim dentro da união Europeia e dizer que se deve deixar o Governo de Costa experimentar aumentar a despesa pública numa espécie de jogo combativo contra a suposta austeridade de Bruxelas.
Se Krugman, o dito vencedor do Nobel que já antes disse se ter tornado o idiota útil à Esquerda, acha óptimo demonstrar esse desprezo que um pequeno país como Portugal pode (ou deve) atentar contra “a economia diabética” Europeia, parece-se esquecer de que um país das mesmas dimensões que Portugal alçou a Europa a uma crise muito superior.

Neste momento estão os asseclas do contraditório a dizer para os meus botões: Mas Krugman tem razão, a crise deveria ter sido temporária e tornou-se perene! – e dou-lhes razão, mas não será com um estimulo à la Geringonça, nessa explanação grotesca – que atenta ao mínimo denominador comum -.que o BE fez para provar como Portugal se sustentaria numa lógica de consumo interno.
Suponho que à Esquerda agrade Keynes, ou na actualidade Stiglitz, mas a verdade é que a lógica corrupta do crescimento perpétuo é aplicável aos dois lados.

No fundo tudo se reveste de uma índole revolucionária que se vê cair por terra.

Jabá.jpg

Olhei para a passagem de modelos da Maison Chanel em Havana, Cuba, e o meu primeiro sentimento foi o dessa lógica rebelde esquerdista. Foi um princípio tão anti-democrático como olhar e achar que por se tratar de um desfile de uma marca de roupa, moda de luxo inacessível à maioria dos habitantes do planeta terra, era a imposição do Imperialismo Capitalismo Ocidental sobre a nobreza da pobreza gentil Cubana.
A Democracia não se coaduna com a teoria da pena pela ausência continuada de condições. Ela tem se ajustar ainda que de forma directa e por imposição de uma realidade que nos constranja.

Claro que por ora não há Cubanos com poder de compra para uma roupa Chanel, mas quando por lá se instalar o capitalismo da Liberdade Ocidental, a oligarquia do poder Familiar for a eleições livres, seguramente as condições de um mundo parado na década de ’50 será sincronizado com a actualidade contemporânea. E quando for, será que vai gostar?

Será que a Cuba Libre y Socialista vai gostar de se encontrar com a Free Democratic Cuba?
Perceber que apesar da boina de Che Guevara se ter tornado um ícone de lantejoulas com estrela dourada de imitação os países de pleno emprego e respeito total são uma fantasia?

A fantasia dos sindicatos que defendem alguns em detrimento de outros.
É apenas estar atento ao Ministro do Ministro da Educação, Mário Nogueira, e ver o seu descontentamento contente ao clamar por aqueles que agora, com a reversão dos contratos de associação com colégios privados, irão seguramente para o desemprego.
Uma justiça social que clama pelo melhor, procurando sempre o minimo denominador comum, relativizando tudo por baixo, na certeza de que o povo é essa massa amorfa e ignorante que não sabe responder o óbvio:
Porque fogem os cidadãos dos idílicos paraísos Socialistas de Marx e Engels rumo aos Regimes autoritários do nefasto capitalismo autocrático Ocidental?

Porque a Liberdade não é um jabá.

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