Nunca as amizades foram razão para tanto escrutínio público.
Já não basta vivermos numa Sociedade onde a Democracia é sinónimo de Libertinagem e não Liberdade, e as redes Sociais tornarem-se no palanque dos covardes onde as bofetadas salutares são lógica e razão demissionária quando não passam de desabafos infantis do que antes não seria mais que uma expressão de estilo sobre a frustração que o politicamente correcto se tornou.
Mas a verdade é que entre o 8 e o 80 há sempre quem viva o 800. O Primeiro Ministro Costa é um desses.

Na anunciada semana horribilis de António Costa não é só a sua geringonça que abanou com a demissão de um Ministro, dois secretários de Estado e a saída do Chefe de Estado Maior do Exército sob pressões ministeriais mas sobretudo a questão pungente de se ter um Primeiro Ministro que não encontra estranheza em ter o seu melhor amigo a negociar em nome do Estado Português sem com ele ter um contrato para que não exista o mínimo conflito de interesse. Se estranheza é pouco, que se dizer do estado de sítio armado nas Finanças que fazem da economia Portuguesa um cambalacho total que o Bloco de Esquerda tenta desviar atenções tratando-nos como cidadãos e cidadãs nessa espúria idiotez de identidade de género no que toca a palavras neutras na designação plural?

Façamos a vontade a todos.

Vamos ter cartões de cidadania, e claro, quando chegarmos à vez de ter cartões de eleitor, suponho que o plural diferenciado, para não ofender a quem ainda vai votar nesse partido, irá preferir um cartão de votante.

Vamos chamar ao plano B de Centeno, para esse aumento encapotado de impostos que “há-de-vir-há-de-chegar“, de “plano B que a ingerência gravosa das Finanças por parte do anterior Governo nos obrigou a, duramente, aplicar contra a nossa vontade“. Que se aumente o IVA, o imposto na gasolina, naquelas taxas que ninguém repara mas todos pagam, mas sobretudo, que se reponham as 35 horas na função pública, não se toquem nos sindicatos e façam Kumbaya com a Ana Avoila, o Arménio Carlos e o Mário Nogueira.

Por fim, aceitemos, de facto, que a amizade em prol do Serviço Público, seja assim, algo que passe maculada e sob o manto da suspeita de poder negociar em nome de todos nós, tirar proveito próprio, ser denunciado pelos próprios camaradas, e ver reforçado mas desmentido por aqueles que há dias se impunham com uma pauta de julgamento sobre a amizade ser taxada quando não declarada para uso pessoal, que o seu reforço nesse diploma nada tem que ver com o caso ‘melhor amigo’ do PM.

Diogo Lacerda Machado, o muy amigo negociante de Costa, bem merece uma placa comemorativa ao estilo daquela que que se inaugurou na Amadora.
A anterior autarquia Socialista fez aprovar em 2013 uma homenagem ao Gran Jefe Hugo Chavez, dedicando-lhe uma praça em Alfragide, inaugurada ontem.
Lacerda Machado merece igual cortesia. Já que a vergonha da Esquerda em desvelar uma insígnia comemorativa em solo Democrático, honrando quem mais destruiu a Democracia num país que sofre uma Ditadura em surdina, não se inibe de tal, ele também não, já que agora que nada mais há para negociar assina o contrato que determina a sua legalização enquanto quem mais negociou nas sombras pelo Estado Português.
Transparência, qual transparência?

Costa esteve debaixo de ferro e fogo na Assembleia. Já não é só o sintoma da semana horribilis. É o caso Banif e a mentira de Centeno nesse mail que contém a chamada com Bruxelas que ninguém sabe o conteúdo. E o Governador do Banco de Portugal que todos querem ver afastado. É o novo Banco Mau da Banca portuguesa que a Esquerda odeia mas deseja para poder nacionalizar tudo a seu bel prazer.

É o país do ‘Amigos, Amigos, com eles, negócios e cognac’