Compreender o erro cometido na Petrobras não é querer desvincular uma ideologia política da forma como a empresa foi gerida. E dito isto, um país, o meu país, o Brasil.
Sim, posso não morar no Brasil, mas sou de coração Brasileiro (e já agora de nacionalidade também).

Quem faz a gestão do Brasil é o Partido dos Trabalhadores, um partido constituído pela esquerda sindicalista brasileira.
Sejamos sinceros: são os sindicatos, aqueles que defendem os trabalhadores contra a gestão dos temíveis, maus, nefastos, injustos, vilões, ricos, deturpados, (etc ad eternum) patrões que tiveram a sua oportunidade de gerir todo um país e demonstrar que os seus princípios de um novo socialismo democrático, funcionaria e seria o método melhor para fazer o Brasil melhorar e ser mais rico, igualitário e produtivo.

Pode que a ilusão praticada tenha sido essa, numa aliança populista de programas sociais e reformas que mostrassem a evolução de uma classe média em ascensão quando na verdade simplesmente se invertiam números e percentagens. E sim, para quem me quiser acusar de fraude, fui verificar factos e ler artigos sobre o modus operandi Petista. Digam-me que é ideologia de direita, aceito, mas aquilo que se desvendou na Petrobras fala por si, ou não?

Porque a gestão da estatal Petrolífera Petrobras, uma das cinco grandes petrolíferas mundiais, está nas ruas da amargura.
Os números revelados dos gastos ocultos, dos desvios internos, de dinheiro sabe-se lá muito bem para onde, são assustadores.
E aqui não há mão Tucana (nomenclatura dada ao PSDB de Aécio Neves), ou seja, da direita, é tudo vermelho, do PT, da esquerda Brasileira, da gestão sindicalista.

Desde que Lula subiu ao poder em 2002 que a Estatal foi gerida pela sua equipa, sendo que a actual Presidente, Dilma (que sempre que vem a Portugal, insiste em falar em Espanhol nas reuniões de Estado) por lá foi Directora também.
De lá pra cá, entre dois presidentes, passaram-se 13 anos de desvios financeiros infindáveis.

O resultado oficial da lambança anunciada, o resultado trimestral, aquele que estava escondido e que ninguém queria falar, mas todos sabiam existir, foi anunciado: 88,6 biliões (mil milhões) de reais.
Como se diz no Brasil: dinheiro pra chuchu!

E o mais extraordinário, quase todo em desvios de corrupção para financiamento partidário. Verdade!
A operação Lava Jato está a apurar o maior escândalo de corrupção no Brasil, desde sempre. Desde o roubo de todo o ouro e diamantes que a coroa portuguesa tirou indignamente de Terras de Vera Cruz. Ou como diz Marcos Villa, historiador da Revista Veja, desde os tempos de Ramsés II no Antigo Egipto.
De facto, na História Humana, registada, nunca houve um ‘roubo’ declarado tão grande dos cofres estatais de um país democrático.

Lula e Dilma chamam os ‘ricos’ de elite branca, a corja a ser abatida. Um pouco como os patrões que não sabiam gerir as empresas onde Lula era sindicalista.
Mas pergunto-me, agora que Lula, ‘roubando’, também ele, dinheiro de um fundo bancário, Bancoop, para construir um luxuoso triplex no Guarujá, no litoral Paulista, onde, no 16°, 17° e 18° andares do prédio Solaris, a família se iria instalar, como se chamaria a si próprio?
Dada a repercussão nos mídia, rapidamente a Fundação Lula desmentiu o facto da posse e disse ser mentira, história que a Globo, portadora da notícia fez ver ser verdade, ao que a ‘família Lula’ explicou não ser proprietária do apartamento, mas mera dona de uma parte.

Ou seja, deve ser o conceito comunitário da partilha do espólio dividido entre todos. Ou seja, eles não são ‘elite branca’, meramente pretendem ser financiados com o dinheiro que conseguem desviar. Algo assim.
E voltando ao desvio de dinheiro, a Petrobras, ou PetroKill, é o exemplo de como se desviar dinheiro numa lambança (não tenho melhor termo) para os bolsos dos incorruptíveis do Partido dos Trabalhadores.

PetroKill.jpg

Mas que se faz com 88,6 mil milhões de reais?
Este artigo dá umas ideias engraçadas, divertidas, realistas e práticas.
Uma delas é matar a fome de todos os Brasileiros, e já agora, de alguns países de África com o programa da Cesta Básica que o PT desenvolveu como medida eleitoralista.
Outra opção seria fazer um monte com as notas, em bolos de notas de cem reais. Daria para fazer um monte do tamanho do Evereste.

Ideias interessantes.
Quem sabe melhor geridas do que por sindicalistas, ou será que são as minhas políticas de direita que deturpam o pensamento?

Numa nota de pensamento peregrina, vi com graça, numa notícia televisiva brasileira, seguramente de direita, Brasileiros a honrarem e dignificarem a justiça portuguesa pela detenção para averiguação dos crimes de corrupção de José Sócrates. É que no Brasil esta história da corrupção e amizade anda de braços dados, e Luíz era amigo intimo de José, fazendo de Lula e Sócrates, farinha do mesmo saco.

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