Afinal o que é ter-se poder em pleno século XXI? Ou melhor dito nesse plano inclinado das Democracias de base republicana estabelecida com voto directo e separação de poderes?

Que poder é esse que legitima a sucessão que lhe segue e morre mal acaba de se eleger para germinar a nascente corrupção que aí se alicerça?
Aqui estamos, a pueril verdade do poder, da política, da gênese do que nos afasta e muito atrai. Esse clientelismo partidário dos vencedores em afincada abstração para abater o seu igual, inimigo de ocasião.
A luta do mais fraco.
Parco de ideias, a Sociedade dos medíocres.

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Image by Bill Domonkos

Mas o cessante poder não mais é que uma lição de vida que ninguém mais parece escutar, ver ou sentir.
Faz-se por parecer ter medo dos extremos como se eles não fossem a franja da Sociedade que define o que nos centra e aproxima nessa igualdade tão díspar como análoga em tudo o que se quer fazer crer ser cultura, arte ou afirmação de raça, etnia, género.
E nisto, qual o medo de ver Trump no poder? Le Pen em ascensão parlamentar? Ou Berlusconi na senda extremista de Matteo Savini e do neo fascismo italiano?
Todos eles são um reduto finito do poder cessante. Uma vontade momentânea da Sociedade que um passado, cada vez mais recente, produziu.

É facto, a vida é uma lotaria, disso a certeza do cessante não é arbitrária, é certa, resta é a inclusão do poder ser popular, Democrática quem sabe.

O século XXI já não se coaduna com Ditaduras, com o autoritarismo do poder militar, das coqueluches Esquerdistas bafientas que defendem um igualitarismo sem liberdade (onde a Venezuela se torna o que Cuba disse ter cumprido como sonho e mostrar ter falhado agora que se abre ao mundo) e certamente não com o extremismo oposto que se insurge como resposta pelo excesso populista do politicamente correcto.
“We are the people’s Army” nunca foi uma verdade tão consequente das Democracias feitas pelo resultado do Ensino sem Educação e do Principio sem Ética.
E como tal os extremos que se tocam, aproximam-se. Resta saber até quando?

A resposta não é difícil, nem o seu resultado longe do tumulto óbvio.
Permanece até o Poder cessar.

“But comrade, I’m people’s army too!”

 

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