Viva, grite-se, Portugal saiu do Lixo!
É agora algo a rumo de bem perecível ou deteriorado. Segue sendo a 4ª maior dívida pública da Humanidade, subindo a cada dia que passa de avisos sobre a manutenção desta máquina pública que faz voto útil, mas que importa, o Bloco festeja a inversão!
Não só eles, o PSD dá-se novo tiro no pé enquanto o criador mata a criatura e Miguel Relvas faz o mais belo assassinato político de Passos ao lançar Luís Montenegro como novo Delfim e o CDS prefere o silêncio constrangedor de ter sido o último a se desculpar da polêmica ‘as casas de Medina’.
Apenas o PCP fala a verdade; agências de rating? isso importa?; enquanto o PS sabe essa realidade da dívida que Centeno criou.
Mais vale tarde do que nunca, nesse cair de máscara tão promissor como realista sobre a sua profissão.
Centeno, como todos os economistas, são as Mayas e Marias Helenas desta matemática da boa vontade e bonança. É tudo tarot, futurologia aplicada sem máquinas para viajar no tempo. Não fosse a boa época de turismo, Eurovisão e (agora) Madonna, essa desesperação Lusa bateria à porta como tarde chuvosa.
Da mesma forma que hoje se parece aplaudir o Ministro anti-burocrata que nos segue subindo impostos encapotados na gasolina como se nem fosse a esquerda-moralista-do-tratamento-diferenciado-entre-as-classes-capitalistas a ter maioria parlamentar, a razão pela qual o mesmo não se elogiar é simples: esta alteração no seu modus operandi comportamental nada mais é que a sua campanha à Presidência do Eurogrupo.
Se se analisar a sábia proposta do sabão Centeno quando o mesmo a apresentou para vencer com o perdedor PS, nenhum número bate certo com o resultado final.
Na verdade essa sua tarologia de efeito apenas serviu para captar a atenção tal qual Varoufakis sem a subversão de motas e casacos de cabedal. O outsider Mário é do Establishment e isso é a sua diferença positiva.
O folclore dos cachecóis, Ronaldo e jogos de futebol são a pedra de toque sobre o negativo que lhe dão o trunfo.
Dijsselbloem corrigiu-se, mas com esta fará Centeno desviar-se dos “copos e mulheres” para o substituir como o novo burocratazinho de serviço.
A sério, aplaudido até avisar: a máquina pública não é voto útil, toca mas é a cortar! O lixo ‘foice’, mas está a voltar.