Parece que o Primeiro Ministro está ‘orgulhoso’ com a extraordinária capacidade do investimento feito em 2016 – a prosseguir em 2017 – que lhe permitiu, junto com o seu número 4, garantirem o défice recorde de 2,1%, o mais baixo da Democracia Portuguesa.
É de facto uma questão de orgulho pensar que um aumento indirecto de impostos, incursão encapotada ao bolso do contribuinte português, tenha logrado baixar 0,6 décimas num ano quando o anterior executivo baixou 8,2% de uma falência fraudulenta deixada pelo anterior Governo Socialista que tão bem educou este.
Mas, ‘alas’, não serei propagandisticamente Estalinista…
Na verdade a vida não se divide em Keynes e Hayek como o Esquerda/Direita na Sic Notícias nos faz crer.
Evidente que uma Esquerda enredada num diz-que-não-disse, feito arroubo juvenil Galambiano, desfeito em Googladas retroactivas que até Mariana Mortágua já começa a temer, apenas demonstram o efeito de se viver um Novo Tempo onde de facto as Fake News não têm lugar.
O passado da Direita será tão conspurcado, mas com um quê de absolvição: haviam Governado e estado nesse lamaçal onde a retórica não se faz proveito de articulação mediocre a troco de nada.
Se a Caixa Geral de Depósitos é um tema que cause temor que se debata, pois o cerne da questão não são SMS’s que todos já sabemos, sem ter lido, serem verdade. O problema que ali existe foi a forma como o Banco público foi politicamente gerido para cobrir investimentos públicos ruinosos que antes não iriam a défice e que agora, dado o BCE ser o grande controlador que o Banco de Portugal nunca fora, mostram ser a verdade inconveniente que ninguém quer tocar.
É por isto que Centeno deve cair? Ou mesmo António Costa?
Não, mas deveria ser um bom motivo de análise introspectivo sobre a danosa gestão que foi feita com a permissividade de todos os partidos políticos, assentida dentro daquela que se designa a Casa do Povo e onde apenas aquele grupo de carreiristas fazem de um suposto poiso de alternância uma alternativa à real vida que se vive aqui fora.