O tédio e o fastídio tomaram conta de todos de tal forma que aquela que um dia foi a maior instituição bancária portuguesa, reputada e renomada, está agora no limite de ser vendida ao melhor dos piores compradores.
Desde aquele quente mês de Agosto, faz já inacreditáveis dois anos a contar para três, que o valor inerente a tudo o que de património existiu, com um branding reconhecível, se fez aniquilar. Basta pesquisar a própria internet que nem aí há vestígios do que um dia foi o agora mal afamado Banco Espírito Santo.
Mas a memória existe para contemplação futura sobre o que foram os erros de um presente ainda muito presente.
Posto isto, e porque vivemos num letárgico estado onde a excepção se torna uma regra cuja consequência terá uma amarga conta quando aqueles que agora nos governam já aqui não estarão para verem o caos que agora implementam, partilho pela primeira vez o compêndio integral das crónicas que escrevi sobre a Comissão Parlamentar de Inquérito à queda do BES/GES.
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Quando lerem a redacção histórico-estoriada, compreenderão o porquê de algumas figuras chave serem omitidas, quem sabe nesta quase certa expectativa de, após uma boa má venda, aquele que foi novo qualquer coisa, voltar a ser novo algo.
Eu, neste anacronismo tão português do ateísmo agnóstico cristão, proponho que se chame Novo Banco Espírito Santo.
Sempre se poupa em duas palavras que já lá estão…
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