O formato town hall, perguntas dos eleitores, parecia que não traria as questões mais sobejas e pecaminosas sobre o entorno grotesco que a eleição Norte Americana tomou.
Mentira! Tomou.
Não bastava a primeira pergunta ir de encontro à personalidade dos candidatos, como entre cada pergunta os pivôs da CNN e NBC perguntarem acerca dos temas mais actuais da campanha.
Evidente que o “grabbing that pussy” surgiu logo no início e foi a partida de uma incoerência coerente.
Oh no he didn’t!
Trump logo trouxe o tema das amantes de Bill Clinton, da presumível violação por ele cometida, de uma verdade que é mentira.
De um ardil feito aplauso de uma audiência que, ao dever estar em silêncio, aplaudiu mais Hillary na resposta face a uma falsidade que a Trump trouxe em defesa de um carácter que não tem.
Desta feita o Diabo não usou Prada. Nem sequer vestia “the blue dress”.
Já a gravata seguia vermelha. Igual. A mesma.
Hillary pode não ser a candidata ideal. Acredito que mediante uma maior e mais ampla escolha habilitada, seguro haveria outra opção onde o maior tributo não seria o factor genético, mas face ao presente é ela ou ela
Mister Trump é que não.
Já nem sequer é uma questão de carácter.
É admitir que nem sequer paga impostos.
É lançar boatos para provar rumores.
É dizer que Hillary é crooked quando Trump é um burlão.
Política internacional? Aleppo ou há lepo?
Nem tanto ou tão pouco. Sempre tem os militares que o apoiam quando o partido se afasta.
Haja muro Mexicano para para uma ameaça diplomática tão contagiante…
Cansei-me do mínimo denominador comum.
A Democracia é melhor que isto.
Finaliza-se na distropia hipócrita vigente.
Afinal na discórdia o futuro é daqueles a quem deixamos o nosso legado, mesmo que os nossos valores sejam uma fraude em si mesmo.