Se a certeza acerca da unidade de Esquerdas me falhava nesse garante de uma pretensa estabilidade Social, hoje tive a garantia do seu ranço. A mediocridade de tudo rege-se naquilo que várias vezes designei por sindicância mendicante.
A paz podre existe na mão de um grupo sindicalista de conveniências coniventes.
Existe não, impõem-se num retrocesso que muitos fingem não ver. Hoje escancarou-se no novo protesto dos taxistas.
Surja o inimigo de uma liberdade de mercado onde o indivíduo possa pensar por si e “porrada”.
Os Táxis são muito melhores que os Ubers, com todo o seu folclore acessório e luxos inerentes. Nas imortais palavras vindas da trincheira: “pandeleiragem!”
Por outro lado a cabal demonstração de como os motoristas guiados por Florêncio de Almeida, a versão patronal do sindicalista, não sabe bem o que é ordem, muito menos pública.
Incitar à violência, destruição da propriedade privada, ou mesmo lançar mentiras sobre o marido da líder popular ‘Crispas’, apenas abonam em prol de quem não requer tarifas sazonais como combate empresarial onde a ideologia assentou arraiais.
E a questão fundamental chega: Táxi vrs Uber, qual o melhor?
Pois bem, um qualquer serviço só pode ser tão melhor quanto o cliente que serve. É pura disciplina democrática, liberdade de mercado.
A relutância mental de impedir que tal facto ocorra apenas estagna a existência Humana, cria segregação e privilegia uma elite.
E aqui, como em muitas outras causas onde a ideologia de suporte político da geringonça habita, a elite são eles, os Sindicatos de todos que apenas pensam por alguns, eles próprios, num passado de Direitos sem deveres.
Mas há uma retorcida verdade que seguimos a ignorar: a Uber, ainda que sem ter sido formalmente notificada por questões práticas, foi proibida de operar em Portugal.
Altera algum facto anteriormente expresso no que atras escrevi? Não, nenhum. Apenas rebaixa o nível jurídico quando se imputa o modus operandi entre Táxis e operadores de plataformas digitais.
É que as leis, ao que parece, são como as meninas virgens, devem ser violadas…
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