Estou truculento. Estou subversivo. Estou extremista.

(estou prestes a escrever uma obra de ficção onde qualquer semelhança com nomes, pessoas, factos ou situações da vida real terá sido mera coincidência)

Hoje decidi assumir essa faceta cáustica de quem lança o rumor sem concretizar os factos. Decidir tornar-me um político em causa própria, independente de partido, comentarista rasteiro, sem canal de tv, mas com a minha antena própria para vociferar barbaridades que se vão provar fatais num futuro próximo!

Comecemos, em tom decisivo, afirmação de punho erguido!

Costa uniu a Geringonça com um princípio ideológico objectivo. Não fora a lição moralista do pequeno burguês que é – a fotografar-se num palacete alheio ao estilo Varoufakis – para virar qualquer página da suposta austeridade.
Costa uniu-se para demonstrar, como o Syriza que tanto elogiou, que ele dará a lição à Europa, descrente no Socialismo caído do PASOK, que as Esquerdas se unem para governar em austeridade programada.

Os dados estão lançados e o objectivo cumpre-se a par e passo.

Primeiro conquista a crença popular nesse retorno de garantias destituídas mas que ao regressar correspondem a misérias de nada.
(reformados: um café por mês e cêntimos na gasolina e já reinam!)

Depois alça-se na tormenta da fragmentação social em torno das questões que unem as minorias do voto descontente.
(LGBTI: procriem, adotem, façam-se multiplicar e instalar na propriedade alheia!)

Em seguida fomenta as forças sindicais e faz delas o seu motor de combate.
(sindicatos: a excepção à lei é a vossa lei!)

retorno.jpg

Em segredo guarda a maior carta de combate: sabe que o comentador, enquanto consultor jurídico, é citado numa transferência monetária via offshore. Em público manieta um Presidente a seu bel-prazer.

Fá-lo porque sabe o seu propósito. Pretende o regresso da Troika.
Regresso não! Retorno.
Costa é como Norma Desmond em Sunset Boulevard, odeia regressos. Este será o retorno da Troika, de forma triunfal, a Portugal, para mostrar como uma Esquerda, de acordo firmado com o Syriza de Tsipras, faz “diferente” da Direita neo-liberal.
O Partido Socialista limpa o seu cadastro passado ao gerir pela 1ª vez a falência que provoca.

A sua chegada desenha-se já para antes que o ano termine e o Natal se celebre.
Será uma antecipação ponderada e premeditada do Orçamento de 2017 que já se escreve e calcula com a frieza de quem irá ajoelhar a classe alta que se expropriou em 1975.
O PREC regressa, num acrónimo sinônimo de Processo Reversivo em Curso.

Portugal, sempre no extremo da Europa!

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