É aquele sintoma de quem subscreve newsletters e informante noticiosos virais: o telefone recebe mensagens com as informações mais relevantes do que sucede nesse instante. Nem sempre é relevante, nem sempre é importante, mas a mensagem lá faz vibrar o telefone e a nossa atenção se transfere para esse acrílico ecrã com a notícia mais quente do momento.
As últimas têm sido dedicadas ao Governo dos planos B… perdão, dos planos que não são B… quer dizer, dos planos que a não ser B nunca foram B, A, ou nem sequer qualquer outra letra do alfabeto ou um glifo representativo dessa intervenção que o Governo terá que cometer contra vontade própria.
Se as notícias de que a intrometida Bruxelas vinha dar o seu piropo sobre a gestão corrente das contas públicas portuguesas já havia sido motivo de manifesto por parte do Primeiro Ministro, agora que a mesma Comissão Europeia mete o bedelho para falar essa verdade parcial de que se o salário mínimo sobe de forma desproporcionada, desequilibrando a balança comercial num país que não se auto sustenta, o desemprego irá, necessariamente, subir.
Não faltou logo essa sumária inteligência Bloquista articular pensamento inaudito para justificar, misturando ‘garlics com bugarlics’ numa lógica que nem um iletrado compreende.
Claro que as notícias em defesa da não existência do plano inexistente B continuaram quando as barragens de Sócrates se viram suspensas ou simplesmente canceladas, mas isso nada tem que ver com a dita palavra dada, palavra honrada. desde que a devolução dos 50 cêntimos para tomar o café semanal que o reformado precisa, vai tudo bem no país dos omissos planos B.
Evidente que quando o telefone vibrou, ainda agora, com a última notícia de que o “Governo congela a despesa até 2020” algo em mim me fez pensar seriamente sobre as promessas feitas às transportadoras de que as mesmas pagariam gasóleo ao preço Espanhol quando o resto dos portugueses pagam o festim de impostos que segura o desaire populista da Geringonça.
Que nos valha o optimismo nesse PEC de Costa. Ao anterior executivo Socialista bastaram 4 para estar cá a Troika…
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