Se na televisionada maratona Presidenciável mencionei a razão para, hipoteticamente, se votar em Maria para Belém, face ao decurso desse Alegre discurso, retiro-lhe a menção para a redistribuir a quem, no Povo, faz do jus a sua ambição.

A corrida a esse Palácio de Presépios, onde nem tantas Marias de Belém salvaram dar-se guarida durante dez anos de negação à Pátria, vê-se agora no rumo certo a uma requentada Vichyssoise semanal.
Que ocorrerá se as sondagens baterem certo e Marcelo, o professor de Queluz de Baixo? A minha previsão tornar-se-à realidade e Belém será o novo Reality Show apresentado por Teresa Guilherme? Televisonado em blocos diários de quinze minutos com idas ao confessionário para transmitir mensagens ao País?
Ou vamos passar a ter uma República Popularucha, atrás do balcão a beber ‘minis’?

Facto é que os candidatos a Miss Presidente Portugal, onde o enredo político some-se e esvai-se nas meras críticas a quem fica com a coroa, têm subsistido em quem fica no segundo e terceiro lugares do pódio.

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Se Marcelo ganha a Miss Belém, Maria de Belém disputa com Sampaio da Nóvoa a segunda posição a Miss Congenialidade. Já o terceiro lugar de honra andar tão disperso entre candidatos que dizem o que pensam sem pensar, outros que defendem que tudo é corrupção sem pensar que em si isso é um acto corrupto, os que na ausência de crédito convidam os aliados estrangeiros para dizer o que lhes faz jeito proclamar por decreto, e ainda os que para animar o desastre nem sequer apareçam e cobrem esse facto.

No meio deste decurso, tal qual curso de desinteresse Nacional sobre quem se sentará nessa cadeira cifrada do poder Presidencial, retirando o voto à Maria, e ponderando a taxa de abstenção, atribuo-lhe ao Tino, que de Rans bate forte um coração.

A bem de uma verdade transversal, sem dó de um perdão rísivel de sátira, estas eleições presidenciais revelam bem o Estado de uma Nação entregue à geração PREC.
O estado de um ensino entregue a um Processo Revolucionário em Curso resultou nisto, uma mão cheia de políticos de nada. Um vazio latejante de ideias revertidas em processos de resoluções, bancos falidos e poupanças dadas a resgates enquanto a crise de verdadeiros valores não passa pelo capital.

Discute-se o supérfluo para não se ir ao essencial. Prefere-se montar um presépio feito de pódios derrotados que a consciência garante serem todos vencedores.
É o estado do ensino, onde a educação foi fácil, garantida pelo crédito que se esfumou.

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