O ex-ad-aeternum-Presidente da República Federativa do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva, além de ser conhecido pela hipocrisia demagógica que tem em relação ao capital que o elege, mas do qual desfruta, tem um grave problema fonético.
Ao não ter tido possibilidade em ter um ensino básico, não teve privilégio de aprender a ler e escrever correctamente, mas também de saber articular devidamente a língua Portuguesa.
Facto que, mesmo depois de se ter tornado mais popular Presidente Brasileiro, segue sem saber o que é um sujeito, predicado ou a co-relação de existência entre eles.
As suas expressões declamatórias em Lula-Português são a base do hipotético ensino no Brasil, de um Português rudimentar, em oposição a uma língua de Camões que por estas bandas se chacina com Acordos de Ortografia a considerar.
Entre as suas expressões de fúria mais conhecidas fica no ouvido esse aglutinar sofrível, com um sotaque açucarado, de “azéliti”.
Azéliti não são mais que “as elites”.
Na verdade as elites a que Lula se refere são a chamada elite branca, a classe média, média alta Brasileira que mais rendimentos tem e cria essa clivagem colonialista no Brasil, sempre com uma matiz de de culpa portuguesa, já que foi pelas naus de Caminha que toda a corrupção a Terras de Vera Cruz chegou.
Antes de fazer a viagem de regresso à Europa, às elites colonizadoras, e onde pretendo chegar, há que mencionar que Luís Inácio Lula da Silva é co-fundador e Presidente de honra do Partido dos Trabalhadores, cuja base de origem Sindical, apesar de ser Socialista, tem uma ideologia política Marxista profunda onde o Comunismo anti-Capitalismo é a norma.
Este desprezo pelas elites que os governavam é assumida desde logo e sempre que Lula, escarnecendo de ódio, grita nos palanques “Azéliti branca!”
Aqui em Portugal não temos elites brancas. Ou talvez tenhamos. Ser branco, num país Europeu, ainda, é a norma, e por tal, a elite é sempre branca.
Agora é que vem a nova novidade, neste nonsense poético ao estilo de Lula.
António Horta Osório, esse Messias da Banca Nacional, radicado na sua depressão londrina, que de longe assiste ao naufrágio Português, mandando os recados à Nação, na sua forma pop-chique-mundana de aproximação-sem-misturar, disse que “o maior problema de Portugal é o falhanço das elites”.
Certo, há que contextualizar para não parecer que falo de um ex-ad-aeternum-Presidente de um banco Nacionalizado em processo de privatização, e dizer que aquilo que Horta Osório fala é da elite que mais poderia ter feito por Portugal, a todos os níveis, não o ter feito da melhor forma, e por tal, nisso, ter falhado.
Imagine-se que a nata da Sociedade emigrou, foi estudar para as melhores escolas no estrangeiro e envergou por carreiras em bons postos, e, como diz o próprio, “os portugueses são excelentes trabalhadores. Têm a mesma reputação em França, no Canadá ou em Inglaterra.”
Acrescente, neste momento, o entrevistador Henrique Monteiro, a palavra chave disto tudo: “somos desenrascados”.
Mas aquilo que Osório vê da sua torre de Marfim em Inglaterra é a incapacidade dos gestores portugueses serem melhores.
“As elites têm vindo a falhar ao longo dos anos, nos valores e no estabelecimento de uma direcção e um exemplo para o país que motive o população a ir na direcção correcta.”
Esta elite de capitalistas que não são o desejo de uma oposição em flagrante delito.
De um bancário feito banqueiro posicionando a estabilidade à direita, entregando o trunfo à esquerda, numa hipotética estratégia de sobrevivência.
Mas isso é algo que, tal como ocorreu no Brasil em 2003 com a eleição de Luís Inácio Lula da Silva e do Partido dos Trabalhadores, será muito pertinente em ser re-analisado, re-focado, e visto à distância dentro de um tempo, quando azéliti de Horta Osório, as que agora já mais não falharão, lograrem o sucesso que os últimos 40 anos não possibilitaram à sua geração ter.
Porque o Brasil de Lula em 2015 está que está, e azéliti recomendam-se…
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