É um facto contundente: já temos ex-anões.
A baliza do realismo encartado deixou de lado o paralelismo com a realidade concreta e deu a mão com a fantasia e travaram uma bela amizade com algo tão bonito como uma nuvem. O Partido Comunista Português, a réstia enraizada de um Estado de Alma de uma União Soviética perdida numa Ocidental Costa, ostracizados na sua existência onde a terra acaba e o mar começa, dizem que a Europa pode existir como união, e claro, o velho escudo é obsoleto, viva o Euro, essa moeda forte.

E para graça das graças, os filhos mais novos dessa geração de agrários divisores de ferramentas alheias agora também abdicam de tudo em prol de todos. Ou de todos não. Dele. Desse glorificado Messias de Fontanelas.

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Vamos ser sérios e achar que os anões permanecem anões e que o sonho totalitário de quem perdeu as eleições, mesmo por uma minoria, as perdeu.
As contas já foram muito maquilhadas no passado, e sabemos o que isso nos trouxe, uma Troika de austeridade que ninguém quis mas alguém teve que fazer governança.

Há culpados? Claro, mas não se vai fazer da vitoria em minoria a culpa dessa gestão.
Isso é hipocrisia de quem quer tomar posse por ter perdido por poucochinho.

Pedro Passos Coelho, esse ser enigmático que um arrogante Vicente Jorge Silva disse não compreender bem nas escolhas pouco assertivas que faz, falou claro a tudo e todos, sobretudo a esse outro arrogante, António Costa, a quem disse não estar mais disposto a esta tentativa de jogo de baixa cintura, faca e alguidar, numa cínica tomada de poder à esquerda.

Passos Coelho pode, e tem, defeitos de monta, mas ser hipócrita que se faz de sonso para defender a sua pose de derrotado em prol de um tacho como defesa do desemprego de uma carreira falhada não é o estilo de um jota feito político educado para tal.

Já António Costa que é? Ou que lhe sobra?
Encontra-se num Labirinto, como descreve Maria de Fátima Bonifácio, onde lhe resta apenas a ascensão a Primeiro primeiro Ministro ilegítimo, ou um cargo de simpatia numa empresa onde irá estagiar para fazer algo para a qual estudou mas nunca exerceu.
Nem as Novas Oportunidades do seu ante antecessor lhe sobram.

Resta, como já o disse, ao Presidente desta República, dar posse a quem deve: a quem venceu as eleições.
Foi em minoria? Foi. E?

E… E António Costa embrulhou-se no seu discurso de temperança e estabilidade.
Disse que não estava aqui para desestabilizar um Governo eleito, nem para tornar a vida dos cidadãos num lodo político.
Ora veja-se o exemplo claro do que ocorre mal se fala da hipotética guinada à Esquerda: os mercado ficam logo eriçados.

Solução praticável? Que se abstenha de votar no Parlamento.
Claro que até lá será comido vivo dentro do próprio partido, se os anões com longas pernas já não tiverem sido desacreditados pela estranha forma alucinogéna de tentativa de tomar o poder numa Europa Democrática.

É que os anões não crescem porque não lhes está nos genes. E ao contrário do que muitos articulados articulistas escreveram nestes dias que passaram, os porcos não voaram.
Tentaram, mas mesmo que o façam, não deixam de ser suínos.
E por tal, continuam a chafurdar na lama mal caem…

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