Afinal em que Estado está a Nação?
Estamos melhores, piores, iguais, na mesmice da pasmaceira itinerante que é este Império reduzido à sua Soberania Estadual de uma União à beira de fragmentação unitária para reforçar a sua força maior?

Se se for ler a imprensa, os comentadores, comentaristas, articulistas e articuladores de interesse e interesseirismo, podemos chegar à conclusão que a Nação à deriva anda. Estamos de igual para pior que a Grécia, ou de a pior não estar à submissão Germânica de uma incessante vontade cumpridora em ser-se os bons alunos de uma aula feita de rebeldes mártires.
Há, sem sombra de dúvidas, um atestado à Nação, ou aos seus cidadãos.

Se antes alguém disse que esta Província estava “bastante diferente”, num sentido positivo, as marteladas da desconfiança neste arco de alternância não trazem a confiança popular.

Os valores reais são piores, mas o seu cálculo também é ele diferente.
Onde antes se calculava a menos, hoje assume-se muito mais. E isso pesa na soma do diferencial. Mau para a (des)Governação, ideal para a (in)Oposição.
Fingir que se está melhor que antes do desastre de 2011 é ser hipócrita, mas sem dúvida que melhor estamos depois de 2011.
Inversão do ónus da prova. Se a nossa bancarrota ocorre em 2011, a falência técnica faz vir a Troika e a soberania é posta em causa pela sua presença, a sua saída traz algo mesmo de diferente. Pode que seja apenas paliativo, mas ao menos há um ar de Liberdade para a laxista critica que se faz.
E se o Grexit não ocorrer de forma dramática ou descontrolada, e o machado da equidade não se sobrepuser para toldar essa questão pertinente: “Porque não referendou Portugal o que referendou a Grécia?”; quem sabe as pessoas consigam perceber que, a não mudarmos, nos vamos adaptando à mutáveis circunstâncias da vida.

Mas a ‘perchantagem’ política, infelizmente alicerçada na morte de outrem, é marcada pelo surgir de uma nova sondagem. Desta feita, nesse jogo entre as décimas da certa certeza, o PS da memória Humana Soarista, volta a subir, com António Costa a ser considerado mais decidido, sério, honesto, simpático e competente do que o actual Primeiro Ministro.

Mas de honestidade e idoneidade estamos nós certos das garantias dadas.

(at)estado

Eu pergunto-me, em tom comparativo, em que se Portugal fosse a União Europeia, e o BES a Grécia, se os lesados do papel comercial não são os Gregos, com ‘direito a Direitos’, postergados a uma legislação opaca, ostracizados num limbo de esquecimento, e que a maioria da população portuguesa (aqui na sua visão europeia) olha, sente pena, e no final do dia – nesse egoísmo natural de defesa que faz do Ser Humano a dita raça dominante; diz que foi excesso de confiança, ou simples ganância.
É que eles, os lesados do BES, ali estão, frente ao Novo Banco, mas poucos de nós olham para eles com mais do que um olhar de pena, sempre com aquela ideia ‘ainda bem que não fui eu’, e ‘alguém que lhes resolva isso, rápido’.

Um atestado da Nação.

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