A coligação é uma história de adversidade.
Se por um lado há a força de vontade. Do trabalho realizado.
Por outro, há o irrevogável que se tornou na indivisível união entre um Vice que é mais Primeiro, e um Primeiro que é mais um swap.

O enredo é simples:

Portugal, 2013.
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas são políticos coligados, que estão desesperados por consonância.

Acidentalmente testemunham o Massacre da Taxa Social Única, assistindo o criminoso Partido Socialista aniquilar Vitor Gaspar. Forçados a apressadamente deixar tudo irrevogável, Pedro e Paulo fazem da coligação força coligada: travestidos em cotas: mulheres venham elas.

Na viagem que divide os dois, eles vêem Marilú Swaps, a vocalista das Finanças da Alternância.
Pedro apaixona-se na hora com um “Quero ser amado por ti”, enquanto Paulo é feito apaixonar-se pelo velho ‘intelectualista’ Marcelo Rebelo de Sousa à Presidência do favor.

Tudo se complica quando o Partido Socialista se junta em convenção, a Taxa Social Única volta à mesa, avichyssoise se entorna, e o líder da oposição é assassinado politicamente pelo populismo dogmático e as eleições dão a fuga ao livramento.
No final Pedro e Marilú vivem o seu idílico romance enquanto Paulo olha para Marcelo e diz: “Temos o consomé entornado…” – ao que o Professor Presidente retruque: “Nobody’s perfect!”

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Se ninguém é perfeito, a coligação, aos solavancos, também não.
A verdade é que esta relação tripartida entre dois Homens ao leme do poder com uma mulher no rumo da direcção só pode dar um ‘Some Like it Hot’, onde o quente é a negação.

Se por um lado a saída de Vitor Gaspar a 1 de Julho de 2013 parecia o anúncio do fim da coligação e vitória da eterna oposição Socialista, a verdade é que surgiu o tom da crispação: Maria Luís Albuquerque.

Foi ela quem fez a primeira alteração prática do Acordo Ortográfico, e um irrevogável transformou-se em permanência de forma diferente.

Já ‘diferente’ está Portugal, sobretudo aos olhos do novo líder Socialista, e António Costa, o tal do dogma populista, em cenário de amplitude gráfica e apresentação ao estilo TEDx, ficaram com a fava no bolo que não fez de Marilú Rei, mas sim Rainha: TSU.

A Taxa Social Única está na base da licitação eleitoralista Portuguesa.
(In)Felizmente será o Tribunal Constitucional a dar a palavra final, daí que qualquer promessa seja apenas engodo do voto ignorante.

Já o ‘ninguém ser perfeito’, proferido por um Professor comentarista como Presidente é presciência futurológica ‘wannabe’ do próprio.
Já o consomé frio entornado é passado de lembrança eterna.

Nota final para futuros desenvolvimentos:
O livramento da memória é o slogan de campanha ter a proposição errada
Não deveria ser ‘Portugal à Frente’, mas antes “Portugal em Frente”. Porque se Portugal está à Frente, quem está por trás? O Povo?
É que esse é, sempre foi e será, Comunista.
(Not)

“Tudo se recicla naquilo que, em entoação de adverso, se faz certo para parecer errado. A Direita é a mão que escreve. Já a Esquerda é a do coração.”

 

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