O arresto total dos bens é um mal necessário.

A serem vendidos, no declínio do caos declarado, o seu esbulho é de todos.

A Sociedade, assim, é forçada, entre aquilo que não é de ninguém e passa a ser de todos, a ser totalitária.

 

Uma voz, um voto.

Descamisados insurjam-se da sarjeta trabalhista e queiram ser a voz de uma geração submetida à ignorância da opção.

 

Se se pensar que a grande maioria na população Ocidental contemporânea tem água canalizada em casa, e com um simples girar de uma torneira consegue algo que é privado a mais de metade da população mundial sem acesso a água potável, compreende-se a profundidade real das demandas do capitalismo bacoco que assaltam a carteira dos contribuintes.

Mas no meio disto, daquilo que é o Direito à Igualdade, se percebe que a Sociedade não é, de facto, Democrática.

É antes Elitista.

É e não é.

 

A grandeza da dimensão insurge e manifesta-se na divergência.

Isso é facto. E negar que uma só voz é real é negar o princípio da imutabilidade de cada um.

Geneticamente não mudamos, mas sempre nos adaptámos.

E na nossa capacidade camaleónica de sobrevivência desta subsistência à adversidade pela menor esforço, dispersamos por aquilo que é a entrega à temerária falta de carácter.

 

Há algo intrínseco em nós que nos diz que o canibalismo é errado, ainda assim, em Maio passado um Restaurante Canibal foi encerrado na Nigéria, e tudo pela disputa monetária na discrepância do preço de venda da carne, que logo levantou as suspeitas das autoridades.

Mas se não nos comemos uns aos outros, pelo menos não no sentido literal, fazemo-lo figurativamente.

Sempre.

 

O indivisível não funciona, pois se na igualdade que a Esquerda quer, surge a revolta da ausência de identidade do individuo.

Isso é o problema contaminante que se vive no ‘hoje’.

A corrupção é a palavra de ordem, o vírus, bactéria, a contaminação que a tudo e todos toca, nessa desordem de carácter.

Na crispação do tumulto, quando a regra perde o seu sentido, e a voz fica muda pelo excesso de barulho que produz, surge o líder apaziguador.

 

Toma-se de assalto quem corrompe. Quem assalta. Quem cumpre em nome próprio e não em de quem prometeu.

Surge o carisma, a fama e o populismo.

Surge Maria, totalitária.

Entre actriz, visão e robot.

 

Não há Jardim do Éden, apenas opressão.

Opressão Libertária da Secessão.

É a sucessão Natural.

É carácter.

 

“Manter livros sobre a Ajuda Social é um disparate Capitalista. Eu só uso o dinheiro para os pobres. Eu não posso parar para contá-lo.”

Evita Péron

 

capital_social.jpg

 

Não que tenha uma visão derrotista do Mundo, sobretudo Ocidental, mas perante as grandes potências que se insurgem como o futuro, os BRICS, todas elas Países de grandes dimensões populacionais, onde o controlo das massas é o problema principal, e a Democracia a não ser real é a ficção permitida, não vejo uma visão de futuro, fora da nossa bolha ‘politicamente correcta’ que não passe por um futuro totalitário.

Nós, Europeus, seremos um reduto de Turismo do Mundo que poderia ter sido, ou é, uma memória em ruínas.

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