A Sociedade contemporânea está doente.
Um conjunto de indivíduos, democraticamente eleitos, prevaricou no exercício das funções públicas, alicerçando as bases para a enfermidade cancerígena que infecta o modus vivendi do dia a dia.

 

Ao cancro que rápido se espalha chamou-se ‘corrupção’.

 

As suas razões de existir são de origem variada, ainda que na base de quase todos a ganância monetária, a inveja e luxuria, dos pecados capitais os mais mortais, revelam a faceta mais animal do Ser que se diz Humano.

Querer mais para si, em Democracia, em cuja base é o Direito de Igualdade para todos, é a fracturante questão da própria Democracia.

Riqueza, ao ser de todos, é de ninguém.

O mesmo da Democracia.

É indivisível.

 

A palavra Democracia vem do grego antigo δημοκρατία (dēmokratía – governo do povo), criado a partir da junção de δῆμος (demos – povo) e κράτος (kratos – poder), sendo que é o povo, o seu Governo, quem detém o poder soberano sobre o poder Legislativo e o Executivo.
Simplificando a ideia, Democracia é o Governo no qual o poder e a responsabilidade cívica são exercidos por todos os cidadãos, directamente ou através dos seus representantes livremente eleitos.

É um bem de tudo e todos. Em sã consciência e participação.

É e não é.

 

O justo facto de não ser – a abstenção, a abstinência, a imposição, a execução fiscal, a taxa e a cobrança, o imposto e o desvio do mesmo, na sua condição de igualdade desigual; fazem com que o justiceiro seja a Justiça, sobrepondo-se à Ordem Pública inerente.

 

Na visão simplista de pensar, perante o exemplo que de cima vem, apetece dizer que o debaixo também gostaria de corromper e ser corrompido como os que o Governam, mas não o são ou fazem por falta de oportunidade, pois se a tivessem, correndo no risco de generalizar, acho que quereriam o facilitismo indivisível.

Sem curar a doença, nem ser placebo nem nada, apenas uma metastese dilacerante, inconsciente do seu acto acessório.

 

Não traindo a tradição, há sempre uma boa definição.

 

Indivisível (In-di-vi-sí-vel) adj.

Ser indivisível, significa não ser dividido, não ser partilhado, senão deixa de ser indivíduo.

Deste modo, cada um (indivíduo), constrói sua identidade.

 

Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.
Mahatma Gandhi

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