Ao longo da minha vida, curta por sinal, tenho-me perguntado, e perguntado aos que na minha vida passam, sobre aquilo que se passou hoje há 41 anos atrás.
Se na verdade, um País Patriótico, de ‘Deus, Pátria e Família’, após a inexistente Liberdade de Expressão que se queria na viragem de uma Francesa Revolução de ideais, a teria ganho por uma Revolução Popular ou por um Golpe Militar.
A resposta, se os factos que fazem parte do registo oficial não foram adulterados, indicam que a Revolta Popular se fez sentir pelos ‘Esquerdalhas’ que lá acordaram mediante o golpe que os Militares deram ao afastar um Delfim fiel ao seu principio ideológico.
Ou pelo menos, a resposta que tenho recebido, de todos os quadrantes, é essa.
A pergunta seguinte, aquela que nem faço, mas que todos me dão, é sobre a dita Liberdade conquistada.
Será que ficámos mais livres nesta Democracia?
Evidente que sim. Agora temos todos uma voz.
Falamos individualmente, e assim, a cada um, cabe uma aspiração, uma ambição, uma perversão.
Vejo a Democracia como o símbolo maior do Direito à Liberdade individual, pois onde a minha termina a de outro se inicia, e assim, de o respeitar para ser respeitado.
Revolução não é respeito, mas também não é democracia.
É golpe.
Golpe de sorte. De azar.
Dicotómico. Certo ou errado.
Nunca correcto.
Felizmente os actos têm o seu momento. E a democracia não é Revolução nem Golpe.
É calendário.
De tempos em tempos, tudo muda, fica sempre na mesma.
25 de Abril? Há, houve, vai haver.
Sempre!
(no calendário)
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