O bem vociferar na língua de Camões não só é fazer uma joalharia intrincada de palavras, que soltas nada nos dizem, mas juntas ganham significados impares. É saber usar o, quase, infinito vocabulário que os dicionários da Régia Língua Portuguesa delegam à utilização popular.
Mas se de popular falamos, nada como saber utilizar as palavras que gíria, chula, ordinária, oportunistica, de algibeira, seja ela do rico, do pobre, do remediado, daquele que cospe alto e sem querer se acerta, usa para definir a personalidade daqueles que marcam o nosso dia a dia mediático.
Por aqui vamos.
1. Ana Gomes é ‘iníqua’ na sua forma apraz de ser. A sua equidade lendária define-se pela justeza com que analisa os processos dos quais se faz assistente, com a imparcialidade e justiça requeridos a uma Jurista.
2. Já António Costa, na sua origem Indiana, é um ‘nababo’. A sua forma austera e gestão controlada dos dinheiros públicos aplicados na Câmara Municipal de Lisboa fazem dele o exemplo máximo a seguir como o líder eleitoral.
3. Pacheco Pereira gosta de fazer uma quadratura do circulo, e na escrita ser ‘abstruso’. É acessível e compreensível por quem o lê. Mais parece um romance de cordel, comprado no quiosque da esquina, do que o conteúdo de um qualquer pasquim.
4. Helena Roseta, que de Presidente da Ordem da Profissão que tem embora nunca tenha exercido, pode se dizer ser conhecida como ‘barregã’. Quem sabe pela seriedade que tem nos Paços Perdidos da Assembleia da República.
5. O Socialista detido preventivamente sob o número 44 é um autêntico ‘truão’.
A sua verve verbal, a forma como cativa o eleitorado e convence o voto, fazem dele o exemplo a seguir.
6. Já o Social Democrata mandatado como Primeiro, é possivelmente um ‘títere’.
Vai-se lá saber o porquê, quando as viagens da independência e soberania Nacionais recaem mais ao parceiro da Coligação, mas de facto a proximidade titubeante com Angela deve servir de ardil popular.
7. De Catarina Martins poder-se-a dizer ser uma ‘sibilina’. Não há ilações proféticas de Esquerda sobre a Grécia, mas o oráculo acerta sempre, seja lá o que profetizar.
8. Clara Ferreira Alves, não por ser amiga de quem é, pode ser considera uma ‘malquista’, pelo bem que é querida por todos que a rodeia e pelos amigos que tem mantido cativos ao longo dos anos.
9. O Vice Primeiro pode ser designado de ‘felão’. É que no apêndice vocabular da Língua Portuguesa o respeito pela palavra dada é a sua melhor manobra política anteriormente usada como slogan de campanha: ‘Eu fico!’.
10. Maria Luís Albuquerque é uma mulher ‘esfíngica’, cuja expressão física e intelectual é de uma transparência completa quanto a compreensão abrangente de um swap.
11. Já a maioria dos deputados, na sua generalidade, para simplificar o entendimento vocabular do português, nesta jogada da palavra oportuna, são uns autênticos ‘energúmenos’, visto o seu conhecimento cabal e total das vivências interiores de quem vive e trabalha, seja aqui ou lá, fora do contentor espacio-temporal do Mosteiro de São Bento, são completamente completas.
Estes são os verdadeiros apodos da República Portuguesa, pois ao contrário de nós, eles escolhem por quem, aqui fora, em sonante verrina, apenas vocifera a verdade da oposição possível.
É a palavra oportuna.
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