Abençoada ignorância, essa que nos remete à posição votante de néscios. Essa que exerce na Sociedade o poder de designar à escolha eleitoral objectiva por pertença de grupo majoritário.
Essa que hoje me designou – por lembrar a Santa Inquisição como uma afronta contra a liberdade do indivíduo – como fascista.

Quero escrever a palavra ‘chega’, mas chega é sinónimo do mal que se faz afronta e hoje determina os males da pátria lusa na etnia cigana, preconceito de quem não olha ao espelho a sua intolerância em pleno século XXI.
Mas entregues à ignorância estamos, entre o compadrio dos que corrompem e se deixam corromper. Entre novos que foram santos e agora dizem haver conflitos onde o interesse não lhes interessa.
Venham as comissões que inquirem e pouco dizem a meio de uma pandemia de excepções onde quem favorece a re-eleição avante vai.
Tudo o resto é um país infectado pela ignorância que adestra e manso deixa um povo de brandos costumes e inveja estrutural.
De Marcello a Marcelo 46 anos se passaram, mas que rumo Socialista trouxe sem ser a Europa que Caetano negociou?
Esqueço quem me corre nas veias e prefiro ser néscio para votar? Ou pertenço às castas que se alicerçam como alternativa onde o passado é memória altiva a repetir?
Melhor, não sou nem um nem outro porque ambos são semelhantes por proxémia.
Prefiro buscar-me como o alternativa. Algo que defina a geração vindoura.
O futuro da Democracia Sucessória.
A Democráxia.
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