Resumir a realidade em palavras é como olhar sobre o espelho e saber que as rugas que nos adornam não somem pelo facto de sobre a pele se colocar maquilhagem.
Há quem se opere para uma eterna juventude manter, mas nos seus genes a velhice permanece.
O mesmo se pode dizer dos factos cuja frescura se perde e interesse desgasta naquele que foi a grande bomba atômica de 2010: Wikileaks.
O tema regressa agora pelo seu fundador e rosto público, Julian Assange, ter sido – finalmente – devido.

Mas falar sobre Julian Assange é um tema tão simples e controverso como entender o impacto que a plataforma WikiLeaks teve em 2010 ao dar acesso aos meios de comunicação a material de guerra acerca do que realmente se passava na intervenção militar norte americana no Iraque.
Se nesse momento o concreto impacto das acções concertadas da WikiLeaks, Assange na direcção foram – e são – merecedoras de enquadramento jurídico que as proteja no quadro Constitucional da Liberdade de informação, de lá para cá os interesses do jornalista Assange tornaram-se em ciberactivismo político com interesses pessoais merecedores de crítica e epítome de terrorista útil.
E que utilidade.

Assange

A Rússia aproveitou-se ao máximo no estratagema político para eleger um patego à Casa Branca, enquanto o mundo se embasbaca com a Americana estupidez de costumes face ao seu grande líder e à cega obediência.
Mueller investigou e apresentou uma detalhada investigação que, de inimigo a herói, o tornaram no alvo abater na senda Republicana da vingança partidária onde o próprio Procurador Geral se mostra parcial.

Vivemos o dislate revisionista da história que se escreve sobre o facto em ocorrência. E é este o êmbolo que nos embala, acontecimentos desruptivos cuja continuidade se torna questionável pela omissa continuidade e interesse que lhes prestamos.

Entretanto o jogo Democrático urge o mínimo denominador comum, o eleitor que prefira acreditar que um Assange é herói para eleger um Trump e rechaçar a credibilidade que investigações ‘Mueller’ tenham.
Venham as eleições…

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