Falemos sobre Identidade, Identidade que nos define como pertença de um lugar, de algo ou mesmo de alguém. Essa característica cultural que pode ser nossa de forma tão transcendente, genética, táctil, telúrica ou mesmo gasosa, e que no final nos faz ser nada mais que meros Humanos em capacidade intelectual de um acto simples: pensar.
Pensemos então.
Ser Catalão não é ser em si Espanhol. Ou não é essa Comunidade, embora Independente como uma das ilhas autónomas do Portugal Atlântico, algo que faz de um país, País.
A Espanha não é uma, são várias, é uma planície feita vale com montes e rios, moinhos de vento, Sanchos de pança e Quixotes batalhando por mais Majas desnudas. Uma planura que se recria e identifica por recortes de touros negros e perfis de Sandeman. É paella, chistorra, caña e jamon.
É a Movida, as Ramblas, calles e rutas. Cubismo com Picasso, Surreal com Dali e Miró.
É essa língua que uniu o que em Portugal se transformou em sotaque.
“Eu sou eu e a minha circunstância e se não a salvo, não salvo a mim mesmo”
A Identidade é a nossa própria Democracia. E a Ditadura que nos impomos.
Não sou ‘Ortega’ ou mesmo ‘Gasset’, um num mesmo, Raciovitalismo, mas sendo a Catalunha a sua circunstância, se não se salva em Espanha, quem a salvará?
Espanha se salva, a Catalunha talvez. Puigdemont não.
Uma virgula para continuar a Identidade de todos, olé!
As Constituições votam-se para serem alteradas, não para ser rasgadas. Ditadura interna não é dialogo, é imposição-case-study que transforma a Catalunha numa Autonomia Hibrida refém dessa minoria-CUP-desqualificada e autoditatorial.
Amargue-se o Estado de Direito. Diga-se que é de Izquierdas. Os corruptos do PP não são iguais a Pujol, não são os nossos são os deles. Logo ai venha a independência que nos torna unos para bloquear o incomodo dessa igualdade.
Separatismo não é cultura, não é genética. Não é Globalismo.
É fazer de Barcelona uma Pyongyang de ocasião.
E isso seria crónico (virgula) letal.
‘Esta es la hora de las instituciones’