Falemos a sério, ou “de debò”!
Ainda que a Catalunha represente 18,4% do PIB Espanhol e 25% das suas exportações, o efeito contra indicado de se provocar uma Nação contra uma das suas Comunidades Autónomas – nomeadamente depois do ralhete Real – apenas atiçam o boicote interno que se invoca na questão legal onde todo o processo assenta.
A violência gratuita foi isso mesmo, gratuita e sem respaldo jurídico, por mais que Rajoy lhe veja lógica de agravo na Lei. Perdeu-a, nomeadamente aos olhos da opinião pública, quando os bastões se abateram em quem votava num sufrágio sem vinculação.
Verdade seja dita, um rastilho se atiçou onde brasa se preparava para arder.
Constitucionalidades servem-se para rasgar quando o momento é oportuno.
E aqui tudo entra nessa dinâmica do momento.
Puigdemont teria a razão do seu lado se seguisse a lógica da validação do referendo, não de uma independência que a União Europeia não reconhecerá nem aceitará como parte de uma autonomia feita Brexit forçado onde o “depois-se-vê” é pura ficção.
1640 não se repete, e a Soberania de toda uma Nação não se joga em análises retroactivas por troca de malfeitorias passadas.
Sim, esse equilíbrio económico supra mencionado é de extra importância, mas o seu boicote também.
O mesmo já se fala e mesmo se executa.
Pior é quando os deputados da Nação ao lado decidem meter o bedelho numa questão que nem sua é para lucrar com o ruído que dali possa advir.
Não fosse Ada Colau, a ‘Presidenta’ das mijonas do ayuntamiento de Barcelona uma parceira Bloquista, não teríamos José Soeiro a escrever tanto facto fraudado em prol de uma independência que não ocorrerá.
É que em meio de uma Espanha que se busca unida, esta Generalitat parece mais uma generalização que se ‘alquila’.