Faz uns dias li uma noticia na CNN – não, não é “Fake News” – sobre como o Regime Norte Coreano tentou, desde Janeiro passado, estabelecer um ‘back channel” com Washington para conversações entre dois líderes tão desfasados que são iguais.
Ao ler a notícia tomei noção e realidade de algo.
Pode que Kim tenha tido uma formação fora da sua Coreia, vivido em Londres e toda a especulação que se faça sobre a sua vida, mas a depressão maniaca na qual vive, nesse retraso psicosomático existencial a que se chama Coreia do Norte, onde a realidade vive mais de década e meia fora do que nós nos permitimos chamar dia a dia e onde a Liberdade do Indivíduo, para não falar em Liberdade em sentido “lato”, é algo que faz mais de meio século não existe, justificam tudo o que o reflexo em Trump tem gerado.
Kim é um Trump da sua Era. Simples assim.
Filho de pais que tudo lhe deram e poderiam providenciar, sem o questionamento arbitrário da realidade tangível sobre o que seria a verdade conexa de um mundo onde o trabalho existia.
Tudo é um “Art of the Deal”, onde o negócio se suporta nessa herança de um nome que se passa como sustentação de algo que a não existir nos leva ao pináculo da inquestionabilidade.
Mas enquanto Kim vive numa redoma de alucinação onde a sua verdade é a mentira de um Ocidente libertário, esse mesmo Ocidente vê-se agora nas mãos daquele que poderia ter o o seu apelido, Kim Jong Trump, simbioses prefeitas que se provocam para destruir quando tudo o que quereriam era estar frente a frente como iguais.
Quem sabe um General o logre, ou iremos para a terceira Guerra Mundial.
É que Tillerson estabeleceu o contacto e Trump cortou-lhe o tweet.