Fidel Castro morreu!
Assim o disse Donald Trump, o putativo Presidente Norte Americano. Verdade melhor dita não haveria senão retirando-lhe a exclamação final. Para um déspota, déspota e meio.
Esta foi a semana em que comprovei que a Sociedade onde me insiro não se espelha nessa exclamação ‘Trumpista’.
Vi, li e escutei-o em inúmeros testemunhos que me chegaram sobre a minha coragem.
Coragem? Nenhuma.
Coragem tem quem se eleva contra uma Ditadura sanguinária que se impõe contra a vontade de um Povo e disso faz razão de sobrevivência.
Cuba? Fidel? Grande Homem? Humanista?
Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380.
Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por actividades subversivas no exterior).*
Andy Warhol disse-o melhor que ninguém: “No futuro todos serão famosos durante 15 minutos”
Fidel Castro terá a sua fama eterna nesses 15 minutos que a capitalização massificada de Warhol lhe permitirem.
Será fato de treino, sapato e charuto.
Barba, estilo e pose.
De Ditador a piada Coca-Cola.
“Hasta l̶a̶ ̶v̶i̶c̶t̶o̶r̶i̶a̶, siempre!”
…
*Os números, que abrangem o período de 1959 até 2004, são retirados do “Livro Negro da Revolução Cubana” do economista Armando M. Lago, presidente da Câmara Ibero-Americana de Comércio e consultor do Stanford Research Institute.