Que este foi o mais quente verão que os termómetros registaram nas últimas décadas em Portugal, não haja dúvida.
Que este se iria transformar numa ignóbil pantomina do falhado golpe militar de Novembro de ’75, jamais me passaria pela cabeça.
Desde que a geringonça – nome moderado para uma união cada vez mais torpe – se formou que o seu propósito não havia sido explicitado tão pública e notoriamente como agora pela voz da sua Vice-Primeira-Dama em comando Catarina Martins.
“Reconhecer a tragédia exige extinguir o batalhão de Comandos”
E que maior tragédia esta, vivida num verão quente, que uma terrível falha médica, onde a morte de dois militares, Comandos, traz à lembrança de Catarina justo o momento que impediu o seu sonho político de fazer de Portugal uma ditadura à la gauche.
E porque quer o BE quer extinguir os Comandos?
É simples, um dos seus fundadores, Major Mário Tomé, estava á frente dos revoltosos no quartel da Policia Militar na Ajuda durante esse 25 de Novembro em que morreram 2 Comandos quando o quartel foi ocupado e o Major foi preso.
Resta dizer que ele era dirigente da UDP, partido de extrema-esquerda e que conjuntamente com outros grupos que constituiriam a extrema-esquerda chamada FUR, fundaram o Bloco de Esquerda onde Catarina Martins implanta uma cartilha ideológica atentatória à própria Constituição.
E porque digo isto?
Bem, se a simplicidade da resposta a todas as dúvidas que fazem dela menor actriz num palco público fossem assim de fáceis, porventura não houvessem tantos nela a votar.
Simples, não só o Serviço Militar em Portugal é voluntário, como fazer parte dos Comandos é uma escolha individual daqueles que escolhem ingressar nessa carreira.
Ou seja, terminar com algo por decreto apenas porque não se concorda com a sua existência é o mesmo que pretender banir o preconceito ou pretender a Paz no Mundo.
O verão foi de facto demasiado quente, infelizmente levando à morte prematura de bravos soldados que arriscam a sua vida para que Portugal seja mais seguro. Mas parece que esse calor levou a que, felizmente, outras memórias se vissem recordadas para que este PREC institucional que a geringonça tenta impor se desfaça na fraude que a sustenta.