Venho por este meio demonstrar o meu mais profundo nojo Democrático pelo deputado Socialista João Saldanha de Azevedo Galamba pela forma como retratou o ex-Primeiro Ministro da República Portuguesa Pedro Passos Coelho.
A fotomontagem do livro do futebolista Éder publicada na página de Facebook do deputado não é apenas provocatória como de um agravante tom onde se incute o ódio, o racismo e xenofobia.
Se uma imagem vale mais que mil palavras, esta não justifica a existência da imunidade parlamentar que, para lamentar, resguardará o deputado de um julgamento judicial que lhe deveria cair em cima por um tal despudorado acto.
O humor é uma das maiores valências Humanas, e a sua utilização enquanto crítica – como o faço numa farpa constante – é um bem necessário à convivência política.
Aquilo que o deputado ali fez não é mais que uma aberração que resume bem a personalidade de alguém que não consegue lidar com a crítica política quando a mesma o atinge face à falta de uma justa justificação.
O ataque à pessoa, partindo para um ataque cobarde e intrinsecamente preconceituoso, são causa a ser julgada numa cruel Praça Pública onde a vaidade é o seu maior juri.
Não atiro nenhuma pedra, mas deixo claro o nojo e desagrado perante tal pessoa que, se respeito político já pouco tinha pela sua forma de se expressar, agora a perdeu como cidadão que não sabe conviver numa saudável democracia.
Portugal, apesar de atravessar um período onde o equilíbrio político parece buscar uma necessária crispação para medir uma tangente de forças, dividindo para reinar, não merece servidores públicos que representem uma franja marginal tão espúria da sociedade.
Quem sabe por ser este o tipo de representante que exerce poder público o país esteja como está.
imagem publicada por João Galamba:
Nota:
Hoje, dia 3 de Setembro de 2016, a referida publicação encontra-se inacessível, tendo sido mudada a sua visibilidade pública ou mesmo apagada. Fica, de qualquer das formas, expressa a minha indignação pelo acto de João Galamba.
Acrescento ainda que, para os que me apontaram o dedo pelo teor político que as minhas crónicas têm, as fotomontagens que realizo, ou ainda, mais especificamente, o caso que envolveu o Sindicalista da FenProf, Mário Nogueira, e a publicação da JSD “Stal’indo”, que faço uma análise critica sobre o que pode e deve ser publicado, regendo-me pelo bom senso sobre o que é a Democracia, não apenas Portuguesa, mas numa acepção Universal.
O humor pode, e deve, ser uma potente arma de contra argumentação, não deve é nunca servir para o insulto gratuito com o fim de ofender sem uma base de suporte intelectual, quer escrito, quer de compreensão lata e abrangente.
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