Sem dúvida que desde 23 de junho passado, dia do referendo Britânico, a União Europeia anda candeia às avessas sobre o futuro definitivo a tomar.
Podemos chamar ao Brexit um Brexited, sintonia de conjugação verbal em hipotético futuro do conjuntivo condicional, já que a escolha não tem volta a dar.
Passando uma análise gramatical espúria da minha parte, e porque de grafismo lírico artístico tudo isto se trata, apresento a capa Le Cool desta semana.
Uma vez que o acto consumado, em consumação estava, e como tudo em concordância jazia discordado, pareceu bem à equipa editorial algo que, enquanto enobrecesse toda uma União feita de História, representasse um futuro de momentânea incerteza.
Dito isto, para os que gostam de factos sem argumentação, aquilo que aqui se representa, sem muita propriedade mas objectificação, é:
Para encerrar, citando o editorial do Cláudio Braga que acompanha a assemblage gráfica que produzi, “Europeus convictos nos assumimos! (…) Não nos matem o sonho!”