Joãosinho Trinta bem o dizia e merece ser recordado: “Pobre gosta de luxo, quem gosta de miséria é intelectual”
Ninguém resumiu melhor as chagas apocalípticas que constrangem e cingem o Brasil ao seu estado folclórico actual, e quem mais para defender essa miséria intelectual versada na pobreza que o partido que dela faz base política e aliada, soma eleitores do descontentamento e cria cisões entre as classes que o PT?
Quem se digna assistir, fazendo raciocínio de uma pauta carnavalesca que o poder político brasileiro se transmutou nas duas últimas décadas, compreende a necessidade do descrédito infligido por Dilma Rousseff e seus seguidores na teoria do golpe Democrático em gritos incessantes pela guerrilha que divide todo um país. Se Lula da Silva se barricou num esquecimento silencioso desde o dia em que os procedimentos regimentais escancararam as portas para todos vestirem a fantasia de Pierrot, questiona-se se o mesmo deixou de acreditar que Dilma não é mais uma Colombina ou é ele o seu manipulador Arlequim?
Ele sabe tão bem, quanto todos os que de fora do plenário assistem, que as bases do impeachment são voláteis pela interpretação jurídica que se lhe der. Já a imputação de financiamento ilícito de campanha que o TSE apurará queimará mais depressa a “Presidenta” que Lula, apto para umas Diretas Já no momento em que Temer, Cunha e todos os actuais Pantaleões, juntos caírem no engodo do seu enredo de Carnaval.
Resta agora, face aos rostos que se desmaquilham, ver se o povo prefere ser sempre pobre e luxuoso ou justo e honrado. Porque de intelectual e miserável chega a memória do lulapetismo que aqui nos trouxe.
Muito bom Francisco, mas ainda acredito que vamos resolver o assunto até meados de Maio.
Abs
GostarGostar