Quinze anos e a minha vida está ainda
A tentar subir aquela grande colina da esperança
De encontro ao seu destino
Eu percebi rapidamente, quando soube que deveria
Que o Mundo é feito para esta fraternidade do Homem
Seja lá o que isso significar

E então às vezes eu choro
Quando estou deitado na cama
Só para me libertar de tudo
O que está na minha cabeça
E eu, eu sinto-me um pouco peculiar
E então eu acordo de manhã
E eu vou lá fora
E eu respiro profundamente e fico extasiado
E eu grito do fundo dos meus pulmões
O que é que se está a passar?

E eu digo, hey hey hey hey
Eu disse hey, o que é que se está a passar?

Ooh, ooh ooh

E eu tento, Oh meu Deus como eu tento
Tento todo o tempo
Aqui nesta instituição
E eu rezo, Oh meu Deus eu rezo
Rezo todos os dias
Para uma revolução

E então às vezes eu choro
Quando estou deitado na cama
Só para me libertar de tudo
O que está na minha cabeça
E eu, eu sinto-me um pouco peculiar
E então eu acordo de manhã
E eu vou lá fora
E eu respiro profundamente e fico extasiado
E eu grito do fundo dos meus pulmões
O que é que se está a passar?

E eu digo, hey hey hey hey
Eu disse hey, o que é que se está a passar?

Quinze anos e a minha vida está ainda
A tentar subir aquela grande colina da esperança
De encontro ao seu destino

Tradução e adaptação da música ‘What’s up‘ (1993) do grupo 4 Non Blondes, sintoma do Mundo actual, nesta fraternidade dos homens (será?), onde o terror virou a face concreta do horror que determina a vontade secreta que uma minoria faz maioria.

A manifestação de extrema direita ontem em Bruxelas é um sério aviso sobre o que a Europa, o Ocidente, se tem tornado desde os últimos 15 anos.
A pergunta é simples: o que é que se está a passar?