O politicamente correcto atingiu o seu limite de insegurança.
A Europa condena-se a cada momento que posterga para uma enrodilhada discussão de alianças de interesses a vinda advinda de quem se quer aqui proteger enquanto o mal já aqui dentro existe.
Os bárbaros ataques – por falta de melhor palavra para descrever algo que começa a tornar-se num comum dia-a-dia Europeu que corre o risco de se tornar banal – são o atingir de um pináculo na forma como o DAESH conduz a sua invisível operação de interesses infiltrados.
Bruxelas é o coração político e económico Europeu. Atingi-lo de forma tão grosseira e objectiva é o mesmo que ir de encontro com as torres gémeas, o Pentágono ou mesmo falhar o Capitólio nos EUA. Seguir o inquérito sem agir, ainda que numa irracionalidade bruta como ocorreu no imediato do 11 de Setembro, apenas leva à permissividade que gerou, após Paris, Bruxelas.
Só que a reacção não se cinge a uma retaliação bélica épica que irá desencadear a epopeia desejada do medo. Isso é justo o que os extremistas anseiam para libertar os infiéis.
Não, a reacção esperada por parte de uma Europa dessintonizada, em atraso num planeamento técnico face à ameaça externa, é o unir de forças especiais ao combate que nos chega do exterior e que aqui dentro reside.
Sou apologista da Liberdade, mas não se pode viver no medo de a viver plenamente. Por tal é preferível prescindir dessa plenitude em prol da segurança que o controlo de parte da mesmo pode ajudar em combater essa ameaça “externa!.
Schengen deve ser repensado. O controlo interno entre países existir na medida que a tecnologia permitir. As fronteiras serem feitas a realidade digital que a física não concebe.
A Europa deve rever as suas constituições sobre essa ameaça externa que nos habita internamente e a forma de tratamento a dar-lhe.
Sobretudo compreender que não é a repetir os procedimentos do passado, entrando em linhas políticas extremistas, que se resolve a situação.
Esse caminho, seguro, leva-nos à desejada guerra entre duas eras cuja evolução de princípios está tão distante quanto a vontade em definir a Liberdade que se deseja.
In the face of aversion, ‘pis‘ on fear and live life always!
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imagem retirada da internet