Após a Presidente Dilma Rousseff dar posse ao ex-Presidente Lula como seu Ministro da Casa Civil o inesperado ocorreu.
O juiz federal Itagiba Catta Preta Neto, da 4ª Vara do Distrito Federal, suspendeu por meio de uma decisão liminar, ainda que provisória, a posse do ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva por considerar que, além das escutas reveladas não o terem sido feito de forma leviana ou ilegal, como nelas se contém factos probatórios de indícios criminais imputáveis a quem agora se tenta respaldar na segurança de um cargo público.
Se o grandiloquente discurso da Presidente ao nomear o seu número um para número dois reportava factos realistas do ponto de vista jurídico, onde a judicialização não deve existir por forma a não ser feito um justicialismo politico criminal, a verdade é que todos os indícios estão cada vez mais claros e oportunos a ir em contra o partido político que fez da sua pauta ideológica fonte de remuneração individual sem tirar disso a consequência adversa que provoca ao causar uma tremenda injustiça social.
Só que o cenário onde Dilma se apresenta é de um amadorismo primário total.
Não só a tomada de posse foi marcada pelo grito repetido de ‘vergonha’ por parte do deputado Major Olímpio (SD-SP), como nem o seu vice-Presidente Michel Temer se fez presente.
Mais, ali se viu ao que o Partido dos Trabalhadores se reduz, ao elogio copioso dos gritos populares na sala de Não tem golpe! em resposta a tudo o que a Presidente dizia, e ao agradecimento pessoal a cada um dos correlegionários que nestes dias, ainda, apoiam Lula.
Não houvesse o mínimo de dignidade institucional, não fosse o Brasil um país com a escala imperial que é, não tivesse o Palácio do Planalto a elegância filastélica que Niemeyer lhe conferiu, tudo aquilo pareceria uma produção amadora de um grupo rebelde num comício rumo à sua expulsão por mau comportamento.
O erro de Dilma termina por ser pior que o de Lula.
Se um teve o excesso de confiança pessoal ao se crer o cara, a outra acreditou ser ele a Presidente e não mera ocupante de um cargo transitório. O final, Democrático, será trágico. Mas o Brasil precisa dele para reforçar a sua ordem e progresso.
1 Comment