Há um risco que se cruza na bruta honestidade de se ser quem se é, e de confrontar a vida como ela nos aparenta ser.

Se no fecho do ano que passou escolhi a palavra hipocrisia para definir o ano de 2014, acho que hipocrisia anda um pouco na mente de todos.

A preocupação das Liberdades e Direitos adquiridos é algo que, a assistir quem vive nas Democracias Ocidentais, merece um lícito repensar sobre a sua real separação de poderes no que concerne à Igreja, Estado e Justiça.

 
Há um ódio a gerar-se pela vaga de refugiado que adentra Europa a dentro, feita de abaixo assinados, contestações epolíticos hipócritas com medo do risco que sentem correr.
O Humanismo da Humanidade fica lá fora. Nessa guerra Síria. Nessa País terceiro mundista. De pessoas indigentes, degradantes, incultas e deseducadas.
Todos eles terroristas.

Chegam com uma vontade destrutiva. De aniquilar esta Europa. Esta sua salvação.
Vêem com um plano: destruir o “European way of life”

Já se apontam caras, números. São quatro mil. Há generais. Reconhecidos do Estado Islâmico. Pessoas que vêm somente pelo mal.
Livre arbítrio. Terrorismo. O fim da Europa como a conhecemos.

Não corram o risco. Prendam. Crucifiquem. Matem. Deixem morrer.

Aqui ninguém se reeduca. Todos se assumem ensinados. Versados na sua verdade.
Eu olho, na minha incerteza, olhando com um distanciamento ignorante, de quem nunca nada disto viu, tacteando uma incógnita, certo que o mundo contemporâneo já não é mais o de refugiados em busca de matas para limpar, ou tendas temporárias.

Os refugiados de hoje, mesmo que terceiro mundistas, sentem-se intitulados a essa fantasia que a televisão lhes vendeu como realidade.
De uma Europa próspera e sem crise. De praias e férias. Sol e alegria contagiante.
E sobretudo, sem riscos nas fronteiras para nos deixar entrar para a mais livre das Liberdades.