MANIFESTO PELO MELHOR da Nação que deu novos Mundos ao Mundo, edificada na memória, das brumas que a história tem, entre o cerco Mouro conquistado, proclamado por El Rei, o país que dá pelo nome de Portugal.
Do País que cortou o laço maternal, forjado na espada, e assumiu a paternidade. Do País que se aventurou e fez das ondas terra firme do traçado. Do País que plantou a semente onde germinou o pinhal dos Descobrimentos. Do País que esqueceu na esperança do retorno, no dia branco de nevoeiro. Do País que derrotado, lutou de enxada a reconquista. Do País que se lembra quando os ventos nada de bom traziam. Do País que se semeia e colhe, despótico, altruísta e tentador. Do País feito dos campos que se elevam e dão vales e montanhas. Do País que se aumenta e que a terra não cresce. Do País dos mesmos, dos mil quinhentos. Do País que se aponta e dedica, entrega e contradiz. Do país dos bufos, dos falantes, dos burros e génios errantes. Do país da história, cotovia e codorna, sereia e tritão. Do país fluvial que fez do mar a direcção.
Da vontade que o esquecimento faz memória, que desta terra nasce aquilo que é, o melhor de Portugal.
in nomine Patris et Filii et Spiritus Sancti.