Jair Bolsonaro, candidato Presidencial de extrema Direita Militar Conservadora, foi vitima de um atentado com contornos políticos ímpares.
O enredo de uma narrativa noveleira ganha laivos conspirativos não fosse o Brasil atravessar um complicado processo eleitoral onde a escolha recai sobre o candidato a ser abatido e o que está preso.
Entre eles a memória de Marielle, assassinada sob a pauta da diversidade cultural e respeito pelo próximo.
Mas vamos ao que viraliza nas redes, que se insurge como facto coincidente baseado na realidade alternativa com a cronologia comprovável.
Dia 29 de Agosto Jair Bolsonaro apresenta-se no Jornal Nacional como o putativo candidato à Presidência do Brasil.
William Bonner e Renata Vasconcelos entrevistam o candidato durante longos 27 minutos, onde a crítica contra facto sem argumentação atinge o auge da memória.
Bolsonaro recorda o editorial que o Fundador do Império Globo escreveu em prol do golpe de 1964: “a revolução democrática de 1964”.
A intenção de voto dispara e a sua popularidade coloca-o em segundo lugar rumo à vitória em primeiro turno.
Dia 5 de Setembro a revista Veja revela que Bolsonaro se havia reunido com João Roberto Marinho, vice-presidente do Grupo Globo, antes de entrar para o entrevista no Jornal Nacional. Tema em debate: o editorial do jornal O Globo sobre a ‘revolução democrática de 1964’.
No dia seguinte o jornalista William Waack revela a estratégia que o Presidenciável planeja para vencer no primeiro turno, alçando o voto nulo/branco como forma de combater a oposição existente. Em simultâneo ao ódio que gera, o candidato afirma temer pela sua vida enquanto se cerca pelo BOPE e veste um colete à prova de bala.
Pelas 15:30h, enquanto era carregado em ombros por simpatizantes num evento de campanha na rua Halfeld, na região central da cidade mineira de Juiz de Fora, Jair Bolsonaro é vítima de um atentado à sua vida.
Apesar de gravado de diversos ângulos, nenhum dos agentes da Polícia Militar veem o agressor que, de uma estocada, espeta uma faca no abdómen do candidato.
Os assessores rápido confirmam à imprensa que Jair se encontrava com o colete posto.
O filho Flávio publica um tweet onde informa que a ferida tinha sido superficial e que o pai passava bem.
Em meia hora tudo muda.
Bolsonaro é internado e a versão é que a faca acertou abaixo do colete.
O filho apaga o tweet anterior e publica novo para dizer que ‘foi pior do que pensavam’, que justo hoje o seu pai não levava o colete posto.
A ferida superficial transforma-se numa lesão do fígado, intestino, pulmão.
O agressor é identificado: Adélio Bispo de Oliveira, filiado ao PSOL, partido antagonista do PSL de Bolsonaro, entre 2007 e 2014.
Crispa no ar a coincidência entre ataques políticos e o oportunismo das causas. Marielle e Bolsonaro. Ela partiu, ele ficou.
Todos se unem para condenar a barbárie em Democracia
Bolsonaro de Bolsomito torna-se Bolsomártir.
O candidato que já não queria ir aos debates, e que perdia votos a cada que se pronunciava, agora, imagine-se, não fará campanha nos próximos 30 dias.
A vitória está garantida. Não fosse isto ser a narrativa de uma conspiração.
(texto baseado numa versão retirada das redes sociais)