Que a política anda num desalinho educativo já todos o sabemos.
Se a própria Rainha de Inglaterra é flagrada a dizer que a delegação chinesa que acompanhou no ano passado uma visita de Estado do Presidente chinês Xi Jinping ao Reino Unido foi “muito rude”, que dizer do comportamento dos políticos Portugueses?
A semana tem sido recheada de contratempos na guerrilha educativa que de lição se faz liça.
Se a missa foi protestante com Passos Coelho, agora nem agnóstica é com a Geringonça governada pelos sindicatos.
Se o bullying perpétuo de Mário Nogueira, o eterno Professor Sindicalista da Fenprof, era razão de queixa por parte dos Governos anteriores, agora é jubilo de apoio do Ministro que se vê avaliado pelo seu Ministro sombra que recusa o título e assume processar quem assim o designar.
Mas se medo alcança a quem o acusa de estar mais interessado em defender a sua máquina partidária, é preciso precaver que é ela, a máquina quem o criou.
Nogueira é um cordeiro pascal, desempenha o papel do idiota útil como descreveria Lenine na sua frieza soviética, apto a servir a manigância partidária, servido logo depois quando a tutela do Ensino de Associação seja feita refém de um Público que degringola a olhos vistos entre fraudes financeiras da Parque Escolar, superavit de professores, e a incessante quebra de natalidade em território Luso.
Bem pode o Secretário Geral da Fenprof surgir agora como uma Fernanda Câncio tempestiva e ofendida, mostrando o seu desconhecimento de causa face ao passado em que se aproveitou dos Governos de oposição para derrubar Ministro atrás de Ministro da Educação, mas alguém cujo Curriculum é edificado de sindicalização aguerrida com prefixo profissional de professor, havendo avaliações nesse sentido sem que dê aulas, indicia más práticas profissionais.
Tão más e desalinhadas quanto a forma intransigente do seu adestrado discípulo Tiago Ministro Brandão da Educação Rodrigues em suprimir uma necessidade Escolar que ao invés de ser coerentemente revertida com ponderação, é por despacho decretado o seu fim.
Sintoma corporativo ou da falta de ensino?
Tudo não passa de falta de dialogo, transparência e abertura.
Cá para mim é populismo.
Demagogia de Nogueira e companhia, certo poder sindical que tanto mal faz a este Portugal.