Parece-me que citei alguém quando escrevi o título deste texto. Sim. Não é uma crônica, nem de costumes ou géneros, é um mero texto. O que as diferencia? A importância relativa de ambos.

Este texto pretende retratar os estudantes – e eu já fui um – que foram expulsos do hotel em Espanha.

(Uso retratar no sentido de fazer um retrato, não de retractar, já que o acordo deixou desacordadas as mentes sujeitas à latência incomoda do que é crescer na actualidade.)

Imagine-se que cerca de 800 a mil Seres, como muitas vezes brinco, Humanos foram rebeldes com causa sem a ter? Ou a sê-la, o seu direito não era Direito para assisti-los a ter?
Parece complicado ou oblíquo como uma frase corrigida três vezes até fazer sentido. Não é.

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Segundo o que uma imprensa trouxe, o espanto de uma crise juvenil prendeu-se com a rebeldia de um bando de energúmenos (e nisto quero deixar claro terem sido a minoria dominante) que ao se sentir provocada se fez compelida a atacar o seu provedor de férias: o Hotel.
A melhor retaliação? Comprovar que Dijsselbloem está certo. Portugal são mulheres e copos, ou neste caso, retirando as mulheres que os adolescentes, na sua verve juvenil projectam ter e não têm, fazem por beber em bar aberto com euforia.

Há culpados de tal efeito?
Sim, evidente… a culposa deste texto, e cuja frase citei de forma eloquente, é Hannah Arendt, quem nos disse – com sapiência – o Direito a ter Direitos. Não foi engano que escrevi direitos com minúscula, pois aquilo que os adolescentes fizeram apenas tem um direito: castigo, em casa de preferência.

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